Rita Casaro – Comunicação SEESP
Eleito em março último, Edmilson Saes tomará posse nesta sexta-feira (28/4). Ocupando assento como representante dos empregados pela segunda vez, ele pretende manter canal de diálogo permanente para levar demandas à mais alta administração da empresa aeronáutica. Meta fundamental é promover a valorização do conjunto dos trabalhadores.
Edmilson Saes ocupará assento como representante dos empregados no Conselho de Administração da Embraer até 2025. Foto: Acervo pessoalEngenheiro de Desenvolvimento de Produtos no site Eugênio de Melo (EGM), em São José dos Campos, o diretor do SEESP Edmilson Saes tomará posse como representante dos empregados no Conselho de Administração da Embraer na sexta-feira (28/4), para o mandato que vai até 2025. Ele foi eleito com 50,15% dos votos (1.495) no pleito realizado em dois turnos, em fevereiro e março últimos, integrando a chapa 6, juntamente com Marcelo Gonçalves, da área de manufatura da planta de Botucatu, que concorreu como suplente.
“Essa posição é a oportunidade de levar a voz dos trabalhadores à mais alta instância da empresa”, resume Saes, lembrando que hoje a Embraer vive momento crítico, com perda de talentos, o que tem gerado preocupação entre o corpo funcional. “O que emergiu é que os empregados são um patrimônio, devem ser preservados, reconhecidos e valorizados. Iremos reforçar sempre isto em todos os fóruns de discussões”, destaca, reafirmando os compromissos assumidos durante a campanha.
“Nós pretendemos visitar periodicamente cada site da empresa, para conversarmos com os empregados e entendermos suas demandas. Estamos estudando também qual a melhor maneira de estabelecer um canal de diálogo permanente com o pessoal”, informa ele.
Já tendo exercido a função anteriormente, entre 2019 e 2021, Saes destaca a importância desse espaço estratégico para assegurar conquistas aos trabalhadores. “Inúmeras foram fruto dessa participação, inclusive pontos fundamentais do Acordo Coletivo de Trabalho firmado em 2022, que assegurou a data-base dos engenheiros e um patamar melhor de reajuste para a categoria, elevando o teto para reposição a R$ 14.000,00”, aponta.
A empresa – A Embraer nasceu como estatal em 1969, fabricando o avião Bandeirante; hoje tem milhares de aeronaves voando pelo mundo. Privatizada na década de 1990, desde então tem o capital pulverizado nas mãos de vários acionistas, mas segue uma empresa nacional. É a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo e, abaixo da linha do Equador, a única a deter a tecnologia de projetar, desenvolver, fabricar, entregar e dar suporte aos clientes. Tem 18 mil empregados, dos quais 3.800 engenheiros. Está instalada em São José dos Campos, em Botucatu, Gavião Peixoto, Taubaté, Sorocaba e Campinas, além de possuir unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços em todos os continentes.
