Comunicação SEESP
Em setembro último foi realizada a primeira rodada de negociação com a Telefônica/Vivo, com o objetivo de firmar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024 dos engenheiros. Na ocasião, a companhia expôs sua avaliação da situação político-econômica do País e do impacto nas perspectivas de crescimento da empresa.
Ao final apresentou, frente ao quadro relatado, as premissas que pretende seguir para a campanha salarial. Dentre as premissas, o SEESP destacou pontos principais da pauta de reivindicações da categoria. São eles:
• que o reajuste de salários e benefícios de caráter econômico, logo que acordados, sejam realizados de forma retroativa à data-base de 1º de setembro de 2024.
Neste ponto, ressaltamos que o pagamento em atraso do reajuste nos últimos anos, em regra em datas próximas à data-base subsequente, com adoção de abono compensatório, não é bom para a categoria, indo contra a necessária valorização desta e é incompatível com o bom desempenho da empresa verificado no mesmo período; e
• Que o piso da categoria seja ao menos igual ao piso legal dos engenheiros congelado em fevereiro de 2022, por decisão do TST, reajustado pelos reajustes salariais (incluso aumento real constante em nossa pauta de reivindicações) dos anos de 2023 e de 2024.
O sindicato registrou também na reunião, em uma primeira análise das premissas de negociação apresentadas pela empresa, que não concorda com alteração do plano médico no tocante à cobertura dos dependentes, a qual, segundo as citadas premissas, não seria mais automática, mas somente com participação dos engenheiros, em seu custeio.
Tal mudança não é aceitável porque os Acordos Coletivos de Trabalho de 2015 dos engenheiros e dos trabalhadores vinculados ao Sintetel, que marcaram a transição do modelo de cogestão do plano de saúde (ABET) existente à época, para o modelo de benefícios flexíveis (aí incluso os relacionados à saúde), frutos que foram do esforço de negociação que envolveram a grande mobilização dos trabalhadores da empresa e de seus sindicatos representantes e do bom senso da empresa, foram pautados pela manutenção da qualidade dos serviços de saúde prestados (médicos e odontológicos) e pela garantia de que os dependentes teriam suas despesas médicas e odontológicas cobertas pela Telefônica/Vivo.
O SEESP aguarda posicionamento da empresa para novas reuniões de negociação.
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