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Foi realizado na quinta-feira (28/11), pela Secretaria Estadual de Parcerias em Investimentos de São Paulo, na sede da B3, na Capital, o leilão da “Nova Raposo”, trecho de 90km da importante rodovia. Com o lance de R$ 2,19 bilhões, a empresa EcoRodovias venceu as outras três companhias concorrentes e levou a concessão de 30 anos.
O projeto objetiva a ampliação e modernização do trecho, segundo o Governo do Estado. No entanto, acumula críticas ao modo como está sendo planejado. O Jornal do Engenheiro colocou o assunto em pauta em entrevista com Fabíola Lago, uma das coordenadoras do movimento “Nova Raposo, não!”, que reúne moradores da região em que a obra será realizada, além de entidades e especialistas.
O movimento alertou aos impactos ambientais e à desapropriação de mais de 10 mil lotes. Ainda, deve acrescentar 111 mil automóveis aos atuais 96 mil que já trafegam pela Raposo diariamente.
“[o projeto] Passa por cima do Estatuto da Cidade, que prevê que qualquer obra, projeto de impacto, tem que ter participação popular, e não teve nenhuma consulta à sociedade como um todo. O que dizem os urbanistas, o que diz a universidade, o que diz a academia, o que diz o Sindicato dos Engenheiros sobre essa obra que mexe com recursos públicos da ordem de bilhões e impacta milhões de pessoas?”, disse Lago ao JE.
Veja a entrevista completa no Jornal do Engenheiro
*Com agências