Comunicação SEESP*
O diretor do SEESP Nestor Tupinambá participou de audiência pública para debater o futuro do transporte sobre trilhos do estado, realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no dia 12 de maio.
Promovido pelos parlamentares Paula da Bancada Feminista (Psol) e Simão Pedro (PT), o evento debateu os planos de privatização do Governo estadual e defendeu que terceirizações podem aumentar o risco de acidentes.
No último dia 6, por volta das 8h da manhã, Lourivaldo Nepomuceno, de 35 anos, morreu após ficar preso entre a porta do metrô e a da plataforma e ser arrastado pelo vagão na linha 5-Lilás do metrô. O acidente aconteceu na estação Campo Limpo, na zona Sul da Capital.
No período da tarde, passageiros tiveram que descer na via da linha 15-Prata do monotrilho, entre as estações Oratório e São Lucas, na zona Leste. Os usuários relataram ter visto outro trem vindo de encontro com o vagão que estavam e, por isso, apertaram o botão de emergência.
Tupinambá, que atuou por mais de 40 anos no Metrô, falou sobre os contratos das privatizações, com cláusulas que amenizam os quesitos de segurança aos usuários, citando o exemplo das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, ambas operadas pela CCR Mobilidade. Conforme ele, desde que as linhas saíram das mãos da CPTM, triplicou o número de acidentes e até descarrilamentos aconteceram.
Para ele, todo conhecimento técnico desenvolvido pelas companhias públicas (Metrô e CPTM) pode se perder com o serviço passado à iniciativa privada, que tem como objetivo principal apenas o lucro.
Assista à audiência:
*Com informações da Alesp.