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15/12/2025

Nova coordenação do Núcleo Jovem Engenheiro é empossada

Comunicação SEESP

 

Durante reunião da Diretoria Plena do SEESP, na tarde desta quinta-feira – 11 de dezembro, Dia do Engenheiro –, foi empossada a nova coordenação do Núcleo Jovem Engenheiro (NJE) do sindicato. A gestão se inicia em 1º de janeiro de 2026, por um ano, prorrogável por mais 12 meses.

 

Aprovados no mês de novembro último em processo seletivo, seus dez integrantes, todos voluntários, são: Amanda Julia Ferreira de Castro, Arthur Henrique de Nóbrega Trovó, Heitor Yan dos Santos Correa, Lucas Andrade de Souza Diniz, Nicholas Nunes Raymo, Patrik Ferreira Bento, Pedro Praxedes de Meira, Stella Viana Silva, Tayna dos Santos Faiol, Vinicius Leite Lemes.

 

Cerimônia de posse dos novos coordenadores do Núcleo Jovem Engenheiro do SEESP, durante reunião da Diretoria Plena do sindicato. Fotos: Rita Casaro 

Além destes, permanecem como coordenadores, para mais uma gestão, Marco Aleksandravicius, Matheus Veiga Mansano e Rogério Magela de Araújo Lopes. Participarão, ainda, como membros sem obrigações efetivas, Edivaldo Antonio Cardoso, Natan Mazziero, Samara Santos de Novaes, Victor Curti. 

 

Abrindo a cerimônia, Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, enfatizou: “Participar com vocês é a demonstração de que podemos fazer uma engenharia e um sindicato cada vez melhores. Este sindicato é de vocês, de todos nós. Nós seguimos unidos, participando de tudo, com disposição e vontade.” E conclamou: “Temos que valorizar o nosso papel. Precisamos de vocês para fazer um sindicato cada vez mais forte, nos ajudar. Vocês têm muito a contribuir e nos ensinar.”

 

A nova gestão

 

Em uma cerimônia emocionante, os novos coordenadores, estudantes e recém-formados em engenharia, expressaram sua disposição para o trabalho e gratidão em fazer parte do NJE. Aleksandravicius desejou sucesso aos novos coordenadores, ressaltando a qualidade de processo seletivo. “Vencemos esta fase”, celebrou.

 

Conhecer o NJE, como testemunhou Praxedes, abriu seus olhos: “Descobri que o que fazem aqui é brilhante, defender a profissão e as pessoas, lutar por elas e estar à frente. Peguei isso como exemplo, por isso quis participar, para fazer a diferença.” Agora com 21 anos de idade, ele acrescentou: “Entrei na faculdade de engenharia em 2022, querendo mudança, lutar por algo. Quando conheci o sindicato, falei: ‘é isso’. Estamos aqui para agregar e aprender com a experiência de vocês.”

 

Os novos coordenadores do Núcleo Jovem, juntamente com Murilo Pinheiro, presidente do SEESP e dirigentes do sindicato precursores desse trabalho, na sala do NJE.

 

Também estudante de engenharia, Heitor Santos Correa informou: “Vendo a importância que tem a atuação do engenheiro, a união da nossa profissão, lá na Universidade Federal do ABC a gente deu início a um movimento e no último dia 25 [de novembro] fundamos o primeiro Centro Acadêmico das Engenharias da UFABC.” Conforme ele, a instituição, prestes a completar, em 2026, duas décadas e com oito cursos na área, ainda não tinha um movimento da “engenharia unida” em torno desse projeto para atender aos anseios desses estudantes.

 

“Estamos dando início ao trabalho com o apoio da Subsede Sindical no ABC. Assumir essa cadeira é um orgulho e uma missão muito grande com a engenharia e a sociedade. Estamos unidos buscando nossos melhores esforços para dar nossa contribuição. Contem conosco”, pontuou.

 

Mansano lembrou que o NJE completou, na data, dez anos. “É uma marca histórica para nós, um núcleo que pulsa essa vontade de fazer, de criar, de renovar e que reflete os anseios desse sindicato, da categoria. O NJE vem crescendo e expandindo seus membros, é sempre um aprendizado muito grande”, declarou. Na sua visão. o sindicato tem sido uma escola para os jovens e aberto “grandes oportunidades de entendimento e de crescimento pessoal e profissional”.

 

Da esq. para a dir., Marco Aleksandravicius, Matheus Veiga Mansano, Murilo Pinheiro, Rogério Magela de Araújo Lopes e Marcellie Dessimoni Giratola.

 

Assim, lembrou: “Trago palavras do presidente Murilo que ouvi quando tomamos posse [na gestão anterior]: agora vocês não lutam sozinhos, mas conosco e podem contar com nossa força ao seu lado.” E continuou: “O núcleo é parte integrante desse sindicato e, portanto, vocês têm não apenas a amizade e companheirismo, mas também nossa força e prestígio para trabalharmos juntos e ir avançando nas questões que importam para a nossa juventude.”

 

Outro veterano, Magela se disse honrado em continuar. “Já faz mais de sete anos que estamos nesta casa. Aqui foi uma grande escola, aprendi muito, desenvolvi muito. Fico feliz em ver mais uma nova geração de jovens engenheiros, para nunca parar com o núcleo, e sim expandir mais e mais. Juntos podemos ir com mais força e consistência, com união e sabedoria.”

 

Agradecendo a oportunidade, Samara Novaes frisou a importância de, ao ter contato com o NJE em uma palestra, ver que na coordenação do núcleo estava uma mulher engenheira – Marcellie Dessimoni Giratola. “Queria saber onde estavam os Sócrates dessa geração, e hoje consigo enxergar alguns deles aqui.”

 

No terceiro ano de Engenharia de Produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor do Grêmio da Poli, Arthur Trovó, 20 anos, lembrou que logo ao tomar contato com o NJE, apaixonou-se “pela causa”. Ele apontou alguns desafios a se fazer frente, como o fato de muitos estudantes acabarem por não atuar na profissão. “Isso vem se intensificando muito na Poli, é assunto de preocupação até da diretoria da escola. Enquanto Núcleo Jovem, a gente pode apoiar, com o apoio do sindicato, soluções pra trazer esse jovem engenheiro.”

 

Os novos coordenadores empossados Nicholas Nunes, Pedro Praxedes, Arthur Trovó, Heitor Yan dos Santos Correa e Vinicius Leite Lemes, da esquerda para a direita.

 

Mestrando na área pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá, o engenheiro Vinicius Leite Lemes, 28 anos, também apontou essa preocupação. “Sou um crítico ferrenho da debandada na engenharia e acho importante fortalecer a nossa categoria; o sindicato é um meio para isso. E vejo que posso contribuir aqui, melhorar a engenharia do nosso país, trazer mais jovens para o SEESP”, afirmou.

 

Formado em Engenharia Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia em 2024, Nicholas Nunes seguiu na mesma linha: “O motivo de eu estar aqui hoje é que, durante a faculdade, tive várias conversas com a coordenação e percebi que está tendo uma decadência no número de engenheiros, de calouros entrando no curso. Há cinco anos, quando ingressei, a Mauá formou 150, 200 engenheiros civis. Em 2024, esse número se reduziu para 40, 50. Isso me fez ter vontade de entrar e ajudar essa classe.” Além disso, ratificou a preocupação com o fato de os profissionais se formarem e irem atuar em outros setores, como o mercado financeiro. Por fim, expressou o objetivo de aproximar também mais jovens estudantes e recém-formados do Interior do Estado de São Paulo.

 

Pioneiras

 

A engenheira mecânica Jessica Trindade Passos, diretora do SEESP, lembrou sua aproximação da entidade ao início do NJE, em 2015, enquanto estudante da área. “Ouvi uma palestra da Marcellie na universidade em que ela falava sobre a importância da participação do jovem, sobre o trabalho desse sindicato, que eu não conhecia. E falei: ‘Nossa, quero fazer parte.’”

 

Assim, relatou: “Vim, conheci, na época tínhamos uma atuação diferente, era um encontro conjunto de vários jovens e estávamos fazendo um trabalho na região do Itaim Paulista, onde eu morava. Eu vim também por conta desse trabalho. Falei: ‘Nossa! Um sindicato no centro de São Paulo fazendo um trabalho para beneficiar a sociedade no extremo leste, preciso fazer parte disso.”

 

De lá para cá, como continuou, segue atuante junto ao SEESP. “Sinto que esta casa tem papel fundamental nas decisões, tem o cuidado, através do presidente Murilo, de entregar um resultado que vai trazer benefício real para sociedade. Sinto-me muito honrada de ter iniciado esse trabalho no NJE.”

 

A engenheira Tamires Pinheiro da Silva enfatizou: “O sindicato foi muito importante na minha vida. Estava andando na rua, procurando emprego e acabei entrando aqui. Perguntei na recepção e me indicaram ir ao NJE.”

 

Também mencionando a importância de se deparar com uma jovem mulher engenheira, Marcellie, na coordenação, de sua recepção e orientação, lembrou: “Fui chegando, me desenvolvendo, aprendendo a falar em público.”

 

E apresentou aos novos coordenadores: “Vocês estão num lugar em que, de fato, de pessoas que impulsionam outras e permitem que elas tenham condições de moradia, hospitais, que desenvolvam suas outras áreas. Tudo sai daqui. E hoje estão tendo a oportunidade de fazer parte da história da engenharia.”

 

Muito emocionada, a engenheira Marcellie Dessimoni Giratola, também diretora do SEESP, salientou: “Já faz dez anos que entrei nesta casa, em 2015, numa reunião com vários diretores. O Murilo me chamou e disse: ‘Venham propor um projeto de criação de um Núcleo Jovem, para aproximar a juventude do sindicato de modo que a gente possa fortalecê-lo cada vez mais.”

 

A partir daí, surge o NJE. Dessimoni concluiu: “Olhar hoje para esses jovens, integrando o sindicato, é sinônimo de todo um trabalho que foi desenvolvido ao longo desses dez anos, dando frutos. Fico muito feliz que vocês estão aqui dispostos a ajudar, a contribuir, a aprender. Que possam aproveitar todo o conhecimento. Cheguei onde cheguei graças a esse sindicato, a gratidão é um dos princípios que a gente leva para a vida.”

 

Ela lembrou que hoje há mais mulheres engenheiras na diretoria do SEESP e suas representantes no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), as quais ingressaram a partir do Núcleo Jovem: “É um processo natural, pouco a pouco, de conquista dos nossos espaços. É o aprendizado que trago do sindicato: a gente consegue ir muito mais longe quando está unido.” E saudou: “Que vocês possam valorizar essa oportunidade, esse privilégio que é ser coordenador do NJE. Parabéns. Contem sempre comigo.”

 

Entre os dirigentes do SEESP que também saudaram os novos coordenadores e destacaram a importância da aproximação da juventude da vida sindical, estão Fernando Palmezan Neto, Allen Habert, Silvana Guarnieri, Emiliano Stanislau Affonso Neto, José Augusto de Moraes (Subsede Sindical em Jundiaí), Edmilson Saes (São José dos Campos) e Erivelton Bortoli dos Santos (Lins).

 

 

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