Um bilhão de pessoas devem morrer por uso e exposição ao fumo até o final deste século. O número é equivalente a uma morte a cada seis segundos. A previsão consta de relatório da Fundação Mundial do Pulmão e da Sociedade Americana do Câncer divulgado em março último.
O número é lembrado nesta quinta-feira (31/05) no Dia Mundial sem Tabaco, promovido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que alerta: mais de cinco milhões de pessoas morrerão, este ano, por doenças relacionadas com o cigarro, tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica.
O número não inclui as mais de 600 mil pessoas, 25% das quais crianças, que morrerão devido à exposição à fumaça. Segundo a organização, o número de mortes anuais provocadas pela epidemia global do tabagismo poderá ser superior a 8 milhões em 2030. Durante o século XX o tabaco foi responsável pela morte de 100 milhões de pessoas.
A data é dedicada à divulgação da “Convenção Quadro de Controle do Tabagismo” (CQCT), que existe desde 2005 e já foi assinada por mais de 170 países, mas não conseguiu barrar o avanço da epidemia.
Apesar de já terem consciência de algumas das implicações do tabagismo na saúde, os adolescentes não conseguem escapar das estratégias de disseminação do vício pela indústria tabagista. Pesquisadores da universidade perceberam que: “eles sabem que fumar faz mal e são capazes de associar o tabagismo a um maior risco de sofrer de cancro do pulmão ou doenças respiratórias e de morrer. No entanto, as informações de que dispõem não os impedem de fumar”, disse a professora Sílvia Fraga. No país, 22% da população com mais de 15 anos assume a dependência tabágica e uma redução de 3% na prevalência do tabagismo no país resultaria numa redução de 3,7 milhões de euros até 2020 e de 7,5 milhões de euros até 2030, nas despesas relacionadas ao cigarro, segundo o relatório europeu EQUIPP, elaborado por um conjunto de especialistas.
Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Brasil e do site da CNTU