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04/09/2012

Secretário prevê 130 mil empregos na Baixada com pré-sal e porto

O Governo de Estado de São Paulo, segundo o secretário de Energia, José Aníbal, vem acompanhando de perto o impacto da exploração do pré-sal na Baixada Santista. Ele informa que as ações governamentais em infraestrutura, na região, podem somar, até 2014, R$ 5,3 bilhões. Também contabiliza que a exploração na Bacia de Santos junto com a expansão do porto e a atividade naval, deve gerar, em 2025, até 130 mil empregos diretos na implantação, 71 mil diretos na operação e 120 mil indiretos.

Como a Secretaria avalia o impacto em termos de desenvolvimento econômico para a região com a atividade do pré-sal?
José Aníbal –
Nossa preocupação é criar as condições para que a riqueza gerada se traduza em dinamismo econômico e melhoria de vida da população. O desenvolvimento já está acontecendo. Têm empresas prestadoras de serviços como Shell, Repsol, BG, além da Petrobras, que já estão explorando petróleo e gás na Bacia de Santos. Alguns prestadores de serviços já se instalaram e outros estão em processo. Estão sendo desenvolvidos projetos para a formação de mão de obra, que será fundamental para toda a cadeia de fornecedores. A Poli da USP já iniciou o curso de Engenharia de Petróleo em Santos. O Programa Via Rápida Emprego, lançado pelo Centro Paula Souza, que é voltado para a qualificação profissional de nível básico em Petróleo e Gás. Está em preparação a Unidade Móvel do Programa com cursos específicos para o setor, entre outras ações.

Quais os projetos da Secretaria para a região por conta do pré-sal?
José Aníbal –
O Conselho Estadual de Petróleo e Gás, que é coordenado pela Secretaria de Energia, acompanha as ações do Programa Paulista de Petróleo e Gás Natural. Foram criados Comitês Técnicos que subsidiam tecnicamente o CEPG para definir as ações do governo, que visam minimizar os impactos ambientais e sociais, consolidar a inteligência de petróleo e gás tornando São Paulo referência em pesquisas e desenvolvimento tecnológico do setor.

Qual o número de mão de obra necessário para a atividade?
José Aníbal –
A estimativa indica que as atividades de petróleo e Gás, portuária e naval podem produzir, até 2025, 130 mil empregos diretos na implantação, 71 mil diretos na operação e 120 mil indiretos.

A Secretaria tem alguma ação conjunta com a Petrobras visando a exploração do pré-sal e seus impactos na região?
José Aníbal –
Firmamos em fevereiro deste ano um Protocolo de Intenções com a Petrobras. Foi criado um Comitê Executivo onde estabelecemos ações conjuntas em meio ambiente, implantação de uma base logística, centros de pesquisa, tecnologia e inovação, entre outros.

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa – SEESP



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