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25/10/2012

"Serra é o líder que São Paulo precisa", diz Aloysio Nunes

Representando o candidato a prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), que participaria do ciclo de debates "A engenharia e a cidade" nesta quinta-feira (25), na sede do SEESP, mas não pôde comparecer, o senador Aloysio Nunes Ferreira, do mesmo partido, transmitiu à categoria um "abraço" do seu correligionário. Acompanhado do deputado estadual Campos Machado (PTB), cuja sigla posicionou-se por apoiar o tucano no segundo turno, ele pediu o voto e o empenho para elegê-lo no domingo (28). "É uma situação difícil, mas as coisas estão em aberto. Há um grande número de indecisos, há muito por fazer ainda."

Ferreira destacou que a cidade, por sua complexidade e desafios, precisa de uma grande liderança, apresentada, na sua ótica, na figura do seu correligionário. Para endossar essa visão, apontou que "graças ao caráter do Serra, de um grande reformador que (no comando do Governo paulista) soube obter apoio político junto ao Parlamento, conseguimos aprovar leis como a de mudanças climáticas, de combate ao fumo em recintos fechados de uso coletivo, que institui o novo marco para o saneamento básico, de criação do Instituto de Previdência e a relativa à nova carreira do magistério das escolas públicas do Estado". Falando sobre a história do candidato desde 1964 quando era presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), o senador frisou: "São Paulo precisa de alguém que não se impressione com problemas aparentemente insolúveis, mas seja capaz de fazer um governo para todos do ponto de vista da atuação concreta. Um dos mais graves é o da dívida com o governo federal, será necessário renegociá-la. Além disso, tem a questão do Fundo de Participação dos Municípios. E ainda de recursos do FGTS que estão sendo dilapidados hoje e devem ser investidos para que deem retorno e gerem emprego na cidade. O futuro prefeito tem que defender o interesse de São Paulo e falar de igual para igual com o governo federal." Ferreira apontou que não haverá problemas em trabalhar com a União, mas há que se ter autonomia. "E Serra tem."

Sobre sua saída da administração municipal em 2006, antes de completar o mandato, para se candidatar ao Executivo paulista, ele discordou da crítica de que o tucano teria abandonado a cidade. "Ele cuidou da Capital e da Região Metropolitana como governador. Fizemos metrô, rodoanel, investimentos da Sabesp no programa 'Córrego Limpo', completamos a Jacu-Pêssego, o fura-fila, que hoje é um corredor muito bom e vai se prolongar com o monotrilho até a Cidade Tiradentes." Para Ferreira, os problemas da megalópole não serão resolvidos de uma vez, mas há que se melhorar e expandir serviços. Ao final, alfinetou: "Lula é o grande protagonista e padrinho desse episódio (campanha de Haddad). Não é bom juntar muito poder nas mãos de uma única pessoa. Além disso, os interesses partidários não podem estar acima dos da cidade. Em nome do equilíbrio político necessário à saúde da democracia, há que se mobilizar para eleger Serra no domingo."

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