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14/11/2012

Mais engenheiros à sustentabilidade e inovação

Encerrando as plenárias técnicas do EcoSP, a consultora educacional do Isitec (Instituto Superior de Inovação e Tecnologia), Denise Aparecida Tallarico Guelli Lopes, abordou na tarde do dia 13 de novembro o tema "A próxima geração de engenheiros: inovação e sustentabilidade”. Em sua fala, ela destacou a velocidade na inovação tecnológica, o que exige que se prepare o estudante para o perfil demandado nesta “era do conhecimento”. “Não inventamos 50% dos produtos que consumiremos daqui a dez anos. Com o atual déficit de engenheiros de 20 mil por ano, precisamos formar mais e melhores engenheiros, que não tenham medo do desconhecido e sejam eternos aprendizes.” Formada na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), na primeira turma de engenharia física do Brasil, a consultora salientou a multidisciplinaridade característica da sua área como um modelo a ser seguido. “Forma-se um profissional polivalente, um multiespecialista.” 

Na sua ótica, ao instituir o curso de graduação em engenharia de inovação a partir de 2013, o recém-criado Isitec dá um passo além em formar esses profissionais para a era do conhecimento. Padrão presente também na requalificação, mediante pós-graduação e educação continuada. “Esse curso terá foco na inovação e sustentabillidade. O princípio é oferecer formação multidisciplinar de alta qualidade, fomentar a criatividade e o empreendedorismo.” A atualização na grade curricular será contínua e será valorizada a integração universidade-empresa. A ideia, assim, segundo Lopes, é que a proposta do Isitec sirva de modelo de reestruturação a outros cursos e faculdades.

Gerenciar áreas contaminadas
Amplo campo de trabalho aos profissionais da categoria foi sinalizado pelo engenheiro ambiental Gustavo Freitas, da ConAm (Consultoria Ambiental): atuar no gerenciamento de áreas contaminadas. Apresentando histórico sobre o tema no Brasil e exemplos inclusive em obras de infraestrutura, ele apontou que até os anos 90 não havia normas acerca da questão. Com a publicação de uma série de leis e resoluções, que obrigam os estabelecimentos a tomarem providências para obter licenças, tem-se esse novo mercado, bastante atrativo aos engenheiros. As apresentações foram feitas a uma plateia formada majoritariamente por estudantes da área, de diversas faculdades no Estado de São Paulo. Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente do SEESP e da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros), concluiu: “Tivemos a oportunidade de realizar um evento diferenciado com mais de mil pessoas. Devemos fazer muitos outros com estudantes, os profissionais que vão comandar este país futuramente. Aqui, representam de fato a inovação e vão trazer a oportunidade de discutirmos claramente a posição do Brasil no mundo e torná-lo cada vez mais presente, mais justo e mais desenvolvido.” Pinheiro lembrou ainda que o SEESP é o legítimo representante da categoria e convidou os futuros engenheiros a participarem do sindicato. “Se quiserem, podem se considerar sócios até se formar, sem pagar nada.” 
 

 

* Veja aqui a apresentação de Denise Tallarico
* Veja aqui a apresentação de Gustavo Freitas



Soraya Misleh
Imprensa SEESP

 

 

 

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