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03/05/2013

A soma de dois medos e a carreira profissional

Definir o futuro é definir o que fazer e principalmente quem ser, já que na vida adulta passamos a maior parte do tempo trabalhando e investindo em prol da carreira. Da mesma forma se requalificar para o mercado também. Essas e outras questões relativas ao mundo profissional do engenheiro são orientadas pela área de Oportunidade & Desenvolvimento Profissional do sindicato.

Pensando em sempre ajudar a categoria, o SEESP também oferece um espaço exclusivo na internet para relacionamento profissional entre Contratantes e Engenheiros. É uma ferramenta para oferecer vagas, buscar profissionais e muito mais. Se você é uma empresa e quer contratar profissionais das variadas áreas da engenharia, ou se é um engenheiro e está buscando oportunidades no mercado, faça agora mesmo seu cadastro e comece a aproveitar os recursos do Engenheironline. O serviço é rápido e totalmente gratuito. Para mais informações ou consulta ligue para (11) 3113-2670 ou envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.">Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O setor, inclusive, destaca observações de Adriana Gomes, mestre em psicologia social e do trabalho, coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, publicado no caderno 'Negócios, Empregos e Carreiras', do jornal Folha de S.Paulo, de 24 de abril último, que reproduzimos a seguir:

“Duas atitudes que efetivamente podem enterrar a carreira de um profissional são o conformismo e a incapacidade de correr riscos. O primeiro é o comportamento que transforma as pessoas em reféns de si mesmas e do mundo que as cerca. Trata-se de um estado de submissão, consciente ou não, que as torna incapazes de tomar decisões que as coloquem em situação de conflito.

Por medo de se expor, o profissional aceita condições, normas e regras nem sempre satisfatórias. Muitas vezes, ele mantém a sua própria opinião, mas assume publicamente a da maioria. A vontade é menor do que o receio. E, com o conformismo instalado, a capacidade de correr riscos simplesmente desaparece.

Arriscar-se implica expor novos conceitos e projetos, mas se a pessoa crê que nada pode mudar, que ninguém vai escutar ou que ela pode sofrer retaliações e críticas, suas ideias já nascem mortas, mesmo que sejam boas.

Para que alguém progrida profissionalmente, em um mundo altamente exigente e nervoso, essas duas questões devem ser trabalhadas.

Você não irá muito adiante se não se arriscar: não estou me referindo a risco de morte, mas, sim, à confiança e à crença de que é possível fazer alguma coisa diferente e melhor em seu trabalho.

Tenha coragem de conversar com seus superiores sobre suas ideias e sobre possibilidades de melhorias no seu setor ou ainda sobre sugestões de transferência para uma área pela qual você tem mais interesse. Prospecte trabalho em um segmento que seja mais atraente para você.

Não espere por reconhecimento imediato e recompensas. Pense em fazer a diferença, em ser alguém que as pessoas consideram referência.

Por meio das redes sociais, temos hoje, mais do que nunca, possibilidades enormes de sermos "escutados". Por isso, participe de fóruns, escreva suas ideias e compartilhe-as.

Essas atitudes podem, no médio prazo, resgatar sua autoestima de maneira produtiva e positiva.

Há muitos exemplos de pessoas que conseguiram transformar a própria carreira a partir de atitudes como essas. Mas isso não acontece sem conflitos ou riscos. Muito menos sem persistência.”

 

Imprensa - SEESP




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