Centrais sindicais voltam às ruas dando continuidade às lutas por mais direitos para os trabalhadores e avanços sociais no País. As entidades sindicais realizarão manifestações nos próximos dias 6 e 30 de agosto, caso o governo federal não abra negociações sobre as reivindicações da pauta do movimento sindical:
- Jornada de 40h semanais;
- Fim do fator previdenciário;
- Contra o PL 4.330/04, da terceirização, que precariza as condições de trabalho e os direitos da classe trabalhadora;
- 10% do PIB para a educação;
- 10% do orçamento da União para a Saúde;
- Transporte público de qualidade;
- Valorização das aposentadorias;
- Reforma agrária;
- Suspensão dos leilões de petróleo;
- Aprovação da PL 6.653, que prevê igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho;
Terceirização
As negociações sobre o projeto na mesa quadripartite, formada por trabalhadores, empresários, governo e deputados, terminam no dia 5 de agosto. Se a proposta não avançar, no dia 6 de agosto, as centrais irão realizar atos em frente às federações patronais em todas as capitais do País e, em Brasília, em frente às confederações patronais.
Fim das multas
As centrais também irão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) para discutir a retirada das multas que estados, municípios e grandes empresas aplicaram contra as centrais pela realização do dia 11 de Julho - Dia Nacional de Luta em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. Para as centrais, tal medida representa interdito proibitório. As multas aplicadas giram em torno de R$ 1 milhão. Calendário de lutas: 6 de agosto (terça-feira) Dia de Luta contra o projeto da terceirização 13 de agosto (terça-feira) Votação, na CCJ da Câmara, do relatório do deputado Arthur Maia (PMDB-BA) ao PL 4.330/04, terceirização 30 de agosto (sexta-feira) Dia Nacional com paralisações pela pauta trabalhista e avanços sociais.
Fonte: Agência Diap
Imprensa SEESP