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04/11/2013

Copa criará 3,6 milhões de empregos no País, diz ministro

Integrando o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), as perspectivas para a Copa 2014 foram objeto de palestra do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em 1º de novembro. Convidado da entidade brasileira, ele falou a cerca de 200 engenheiros na sede do SEESP, na Capital paulista.
 

Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
AldoRebeloMurilo01NOV2013Ministro Aldo Rebelo (à direita) fala sobre o legado da Copa para o País, em evento da FNE,
presidida por Murilo Celso de Campos Pinheiro (à esquerda). Confira mais fotos aqui 


Rebelo iniciou sua preleção destacando as contribuições do “Cresce Brasil” aos rumos do desenvolvimento nacional e lembrando que o País sediará os dois maiores eventos globais: a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. “São os mais esperados e acompanhados do planeta.” Sobre o primeiro deles, conforme sua fala, em sua 20ª edição, ocorrerá no Brasil pela segunda vez (a primeira foi em 1950), reunindo 32 seleções. Já as Olimpíadas, que abrangem mais de 200 países e mais de 20 modalidades esportivas, acontecerão pela primeira vez na América do Sul.

Centrando sua apresentação na Copa 2014, Rebelo citou o termo de cooperação técnica que o Ministério do Esporte firmou com a FNE para acompanhamento pela entidade das obras do mundial. Sua assinatura se deu em 30 de março de 2012, durante debate realizado em Manaus (AM). 

Impactos socioeconômicos
Para o palestrante, a Copa será uma grande oportunidade. “Os impactos socioeconômicos de grandes eventos já foram estudados. Somente a Copa garantirá a geração de 3,6 milhões de empregos no País, mais do que um Uruguai.” De acordo com ele, para cada um real em inversões públicas, o retorno será de 3,4 ao investidor privado. “Vinte e nove bilhões de pessoas serão impactadas diretamente com a imagem do Brasil. São 19 mil jornalistas credenciados e 350 redes de TV cadastradas.”

Destacando que “poderia discutir a importância da Copa sobre vários pontos de vista”, Rebelo enfatizou que “o futebol é uma instituição internacional”. Assim, citou “estudioso francês segundo o qual o conceito moderno de país ultrapassa o conceito clássico de que tem que ter povo, território, governo. É necessário ter uma seleção nacional de futebol – e que participe de algum torneio internacional”. Nesse sentido, o ministro apontou alguns exemplos na história para salientar como o esporte e o mundial estão atrelados ao nacionalismo e têm importância política para a unidade do povo após guerras e conflitos. Entre eles, a África do Sul pós-apartheid, que sediaria a Copa de 2010, e mesmo a Alemanha, em que o mundial teria lugar quatro anos antes. Até então, por conta do papel desempenhado pelo país na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), havia uma espécie de constrangimento em erguer a bandeira e cantar o hino – o que foi corroborado na ocasião por Christian Müller, presidente da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI-Brasil).

No Brasil, Rebelo observou que “o futebol tem raízes muito profundas”. De passatempo das elites no século XVIII, seria transformado em “esporte de massas”. “Deu a jovens pobres e negros oportunidades que a escola, num país muito desigual, não garantiu. Talvez por isso o futebol seja uma das poucas instituições que se consolidou à margem do Estado e do mercado, sendo construído por seus adeptos.” Para o ministro, a Copa é a projeção do valor que tem esse esporte no mundo e não há nenhuma dificuldade ao Brasil realizá-la. “Difícil foi construir Manaus por volta do ano 1600, construir Cuiabá, o forte Príncipe da Beira no interior de Rondônia e outro no Amapá séculos atrás.” O mundial, reiterou Rebelo, “é uma grande oportunidade que temos que celebrar como uma vitória. As obras de mobilidade urbana, viadutos, metrôs, VLTs, toda a infraestrutura, boa parte oriunda do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) mediante empréstimos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ficarão aqui. E a taça também tem tudo para ficar”, concluiu.

 

Soraya Misleh
Imprensa – SEESP




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