O governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, foi pedir ajuda ao governo federal para evitar o racionamento de água em São Paulo. Na terça-feira (18/3), quando o Sistema Cantareira voltou a bater recorde histórico de baixa capacidade (com 14,9%), Alckmin se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Acompanharam o encontro o presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e representantes da Agência Nacional de Águas (ANA). Entre os assuntos na mesa, estava a solicitação do governo paulista à agência para a construção de um novo canal de 15 km que interligará o Sistema Cantareira à Represa de Igaratá, no Vale do Paraíba. A medida abasteceria boa parte da capital e da Grande São Paulo, mas terá efeito a médio prazo.
O governo de São Paulo está preocupado que essa falta d'água se estenda até às vésperas do início da Copa do Mundo de Futebol, em meados de junho. A Sabesp já anunciou o investimento de R$ 80 milhões para explorar os cerca de 400 milhões de metros cúbicos armazenados nos fundos de reservatórios. A previsão é de que as obras terminem em maio.
Até agora, a única providência prática tomada pela Sabesp foi o incentivo na redução do consumo de água com descontos em tarifas. A empresa de abastecimento de água anunciou que vai transferir o atendimento de até 3 milhões dos 8,8 milhões de consumidores atendidos pelo Sistema Cantareira na capital para os Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga.
Imprensa SEESP
Com agências