Há 50 anos o Brasil tornou-se refém da Ditadura Militar. Hoje, enquanto vítimas do golpe são esquecidas, escolas públicas carregam o nome de pessoas que colaboraram para a queda do governo democrático e para a imposição de um regime de terror no país naquele fatídico 31 de março. Para denunciar e pressionar pela troca dos nomes das escolas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lança a campanha Ditadura Nunca Mais, que inclui um site colaborativo ditaduranuncamais.cnte.org.br.
A ideia é propor projetos de iniciativa popular às Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, após a realização de amplo debate com a comunidade escolar, a fim de legitimar o pleito sobre a retirada do nome de representantes do regime militar ou de agentes que de alguma forma patrocinaram o golpe militar.
Na página da web existe uma orientação sobre como fazer a mudança do nome também em praças, ruas, avenidas, estádios, ginásios esportivos, entre outros, e informações sobre os retrocessos na educação brasileira durante o regime ditatorial.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 976 escolas públicas têm nomes de presidentes daquele período que envergonha a história brasileira.
Imprensa SEESP
Com informações da CNTE