logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

08/04/2014

Marcha para construir um Brasil mais igualitário e justo

A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora começa, nesta quarta-feira (9/4), na Praça da Sé, centro de São Paulo, avançando nas reivindicações para mostrar o país que a classe trabalhadora quer ao levar para a rua a defesa de um modelo de desenvolvimento com distribuição de renda. As reivindicações são: igualdade de oportunidades para homens e mulheres, transporte público de qualidade, não ao PL 4330 da terceirização, 10% do orçamento da União para a saúde, continuidade da valorização do salário mínimo, correção da tabela do Imposto de Renda (IR) e redução da jornada de trabalho.

“Com a realização das marchas, as centrais foram entendendo a cada ano a necessidade de avançar nas reivindicações, saindo de uma pauta estritamente sindical e passando a opinar sobre as políticas de governo”, observa Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Por isso o lema dessa marcha é Por Mais Direitos e Qualidade de Vida.

Acompanhe, a seguir, um pouco da história das marchas dos trabalhadores, que começaram em 2004.

No segundo ano do governo Lula, em 2004, as centrais sindicais se reuniram e organizaram a Marcha Nacional do Salário Mínimo, que levou à Brasília cerca de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras empunhando as reivindicações da classe trabalhadora e encaminhando-as aos ministros de Estado e ao presidente da República e assim defender a criação de uma política de valorização do salário mínimo. “As centrais sindicais combinaram realizar uma marcha por ano para levar ao governo as reivindicações unificadas e dar visibilidade aos interesses da classe trabalhadora”, pondera Wagner Gomes, secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Em 2005, a 2ª Marcha Nacional do Salário Mínimo levou à capital federal mais de 15 mil manifestantes, ainda exigindo a criação da política de valorização do mínimo e de melhorias nas condições de vida e de trabalho.

No ano seguinte, a 3ª Marcha das centrais levou mais de 20 mil trabalhadores à Brasília lutando por uma política de permanente valorização do salário mínimo e correção da tabela do Imposto de Renda. Já na 4ª edição da manifestação passou a ser denominada Marcha da Classe Trabalhadora (nome que permanece até hoje), em 2007, mais de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras compareceram ao planalto central avançaram nas reivindicações aumentando o caráter classista das reivindicações e mostrando que a classe trabalhadora tem proposta de desenvolvimento para o país.

Em 2008, a 5ª Marcha da Classe Trabalhadora levou cerca de 50 mil manifestantes do Brasil inteiro para a capital federal. Com o lema “Desenvolvimento com Valorização do Trabalho”, as centrais sindicais levaram ao ex-presidente Lula a defesa do emprego, a garantia de renda e medidas para evitar prejuízos à classe trabalhadora com os impactos da crise internacional deflagrada nos países ricos no ano da marcha.

Em 2009, a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora leva a Brasília cerca de 60 mil manifestantes defendendo o projeto de lei que destina as propriedades rurais que utilizem mão de obra análoga ao trabalho escravo para a reforma agrária, os recursos do pré-sal serem utilizados para o combate às desigualdades sociais, combate à precarização do trabalho, que vinha em marcha pelo mundo como receita de combate à crise do capital mundial.

As centrais deram uma parada estratégica e não ocorreram marchas de 2010 a 2012. Em 2010 aconteceu a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) que determinou a Agenda da Classe Trabalhadora e deu novos rumos ao movimento sindical. Em 2011 e 2012, as centrais sindicais realizaram juntamente com representantes do empresariado nacional o Grito de Alerta em defesa da produção e do emprego. “Os gritos foram importantes para levar milhares de trabalhadores às ruas em favor de mudanças na política econômica para valorizar a produção, a indústria, o emprego e o salário”, enfatiza Wagner.

Mais de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras marcharam em Brasília pelo “Rumo que a Classe Trabalhadora Quer” na 7ª Marcha pelo fim do fator previdenciário, redução da jornada, 10% do PIB para a educação e para a saúde, reforma agrária, valorização das aposentadorias, ratificação das convenções 151 e 158 da OIT, regulamentação da PEC das Domésticas e mudanças na política macroeconômica.



Imprensa – SEESP
Fonte: CTB












Lido 1700 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda