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07/05/2014

Movimentos na capital paulista fazem novo ato em defesa dos parques

Existe um movimento na capital paulista que vem crescendo nos últimos meses, o da proteção às áreas verdes. Com o lema: "Chega de Prédios! Mais Verde!" diversos coletivos e oganizações da socidade civil sairão em passeata na terça-feira (13/5), às 17h, pelas ruas do Centro. A concentração será no Teatro Municipal. Esse será o terceiro ato organizado pelo movimento, que tem como uma de suas bandeiras de luta a reabertura do Parque Augusta, na região central, fechado desde o dia 24 de dezembro de 2013.

Foto: Parque Augusta divulgação
parque augusta primeiro ato
Primeiro Ato em Defesa dos Parques, ocorrido em 31 de março deste ano 

Apesar de o prefeito Fernando Haddad (PT) ter sancionado, em 23 de dezembro do ano passado, o Projeto de Lei 245/06, que estabelece a criação do Parque Augusta em sua área total de 25 mil m² - no quarteirão entre as ruas Augusta, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, na Consolação -, a área foi fechada no dia seguinte. E desde então, todo o processo de organização e melhorias que estava sendo realizado no local foi interrompido. A prefeitura alega não ter recursos para adquirir o imóvel, avaliado em cerca de R$ 55 milhões.  

Segundo a organização do ato, divulgado nas redes sociais, outra área verde que não sai do papel é o Parque Chácara do Jockey, vetado no início de 2014. O movimento também alerta para o fato de o Parque Burle Marx ser emparedado por mais torres que estão sendo construídos em seu entorno.

Histórico

As incorporadoras Setin e Cyrela anunciaram, em novembro deste ano, que planejavam construir na área. As empresas apresentaram à prefeitura um projeto de construção de duas torres - uma residencial e outra comercial - que ocupariam cerca de 20% do terreno - o restante seria uma área aberta ao público. Os ativistas temem que as construtoras transformem a área em um parque privado, permanecendo somente uma parte do tempo aberta. Existe uma cláusula pétria no contrato de compra e venda dos terrenos (são dois) de que o lugar deve ser mantido uma área de servidão de passagem permanentemente.

O espaço chegou a ser tombado pela prefeitura e foi declarado, em 2008, como sendo de utilidade pública pelo então prefeito Gilberto Kassab. Em agosto passado, porém, o decreto acabou vencendo sem que a prefeitura pudesse concluir o processo de desapropriação. A Secretaria do Verde alegou falta de verba. O movimento que luta para manter a área verde preservada (com Mata Atlântica nativa) quer oficializar autogestão na organização do parque, que acontecia até seu fechamento.

 

Mais ifnormações na página do Parque Augusta.


Imprensa SEESP
Com informações do Facebook








 

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