Os engenheiros decidiram na tarde deste domingo (8/6) encerrar a paralisação deflagrada no dia 5 último, após o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 2ª Região, realizado pela manhã. A greve foi considerada abusiva e o reajuste determinado conforme a proposta da empresa, frustrando as expectativas da categoria, que pleiteva ganhos compatíveis com seu desempenho e importância para a empresa e a população de São Paulo.
Abaixo, a decisão relativa aos principais itens da pauta de reivindicações:
- Reajuste salarial de 8,7%.
- Piso salarial de R$ 6.154,00.
- Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) – Pagamento em parcela única referente a um salário-base acrescido de gratificação de função, quando aplicável, referente ao mês de dezembro de 2014, sendo que o resultado total final da aferição do cumprimento das metas fixadas no programa incidirá sobre qualquer valor a ser pago para cada empregado. A data do pagamento é 28/2/2015.
- Vale-refeição de R$ 669,16, pago integralmente pela empresa.
- Vale-alimentação de R$ 290,00, mais cota-extra no 13º salário.
- Auxílio-creche para filhos de até 6 anos, 11 meses e 29 dias de R$ 579,19 estendido também aos empregados pais, exceto para cônjuge metroviário ou quando a cônjuge receber o benefício em outra empresa, podendo o empregado optar pelo benefício mais favorável.
- Auxilio-creche para filhos com deficiência sem limite de idade no valor de R$ 1.195,70.
- Homologação do estudo técnico referente à periculosidade, especificando as atividades e áreas de risco, relatando e individualizando os nomes e cargos dos trabalhos sujeitos à exposição à periculosidade.
- Homologação do estudo em relação ao Metrus para viabilizar uma saída ao plano de saúde dos inativos em condições mais acessíveis.
- Plano de Cargos e Salários julgado prejudicado. As partes devem provocar o núcleo de conciliação do TRT para tratar do assunto.
- Manutenção de todas as demais cláusulas do Acordo Coletivo 2013/2014.
Imprensa SEESP