Desde o final de 2009, o SEESP capta água de chuva que é aproveitada na limpeza geral como da calçada, quintal e jardim. Diante da iminente crise de abastecimento de água que o Estado de São Paulo deve enfrentar nas próximas semanas, a entidade investirá em um novo sistema de reúso que reaproveitará a água distribuída pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A captação da chuva é uma forma rápida e eficiente de se obter um grande volume de água em um período de tempo reduzido. A reserva pode ser feita aproveitando-se o que se acumula no teto ou laje do edifício ou ainda o que é absorvido pelo solo. No SEESP, o aproveitamento pluvial é feito pela laje do edifício número 17 da Rua Genebra, onde está instalada a caixa. A água, imprória para beber, é canalizada por um tubo de 3 polegadas até a caixa d’água com capacidade para armazenar até 2.500 litros. Se o volume captado for superior a esse montante, há um cano que leva a água para a rua, evitando o transbordamento da caixa.
“Fizemos uma reforma no prédio em 2009 e aproveitamos para construir esse sistema de captação pluvial. Como usamos eventualmente ela dura bastante. Além dessa caixa, temos um poço que capta água do lençol freático quando chove muito”, explicou o engenheiro Celso Atienza, vice-presidente do SEESP.
“Para se fazer uma obra, mesmo uma pequena reforma como a que estamos realizando nos fundos da sede, é preciso água. Ao todo, estimamos que serão gastos cerca de 300 litros de água com essa reforma”, estima Atienza.
O vice-presidente do SEESP revelou que já está programada a adaptação do encanamento para o sistema de reuso da água vinda da Sabesp.
“Com isso, poderemos reaproveitar a água que é utilizada nas pias da cozinha e banheiros. A água com que lavamos as mãos, por exemplo, podem ser usadas para as descargas”, explicou Atienza.
Em vídeo, o técnico responsável pela manutenção do SEESP, Arnaldo da Silva Joaquim, explica como a água pluvial vai parar na torneira:
Deborah Moreira
Imprensa SEESP