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23/04/2015

VII EcoSP: Engenharia para garantir desenvolvimento sustentável

Bibbo EcoSP 2Autoridades e estudantes de várias universidades paulistas prestigiaram o início dos trabalhos da sétima edição do Encontro Ambiental de São Paulo (VII EcoSP), na manhã desta quinta-feira (23/4), na Capital paulista. A atividade, promovida pelo SEESP e pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), que termina nesta sexta-feira (24), tem como tema básico o desenvolvimento com sustentabilidade. À abertura do evento, o vice-presidente do sindicato, João Carlos Gonçalves Bibbo [foto ao lado], deu boas-vindas aos participantes e destacou que a iniciativa tem contribuído, ao longo dos anos, com discussões fundamentais para o País, destacando, entre elas, água, energia, saneamento básico e resíduos sólidos. “Os grandes conhecimentos ampliarão a nossa visão em relação ao desenvolvimento sustentável, que deve ser aplicado, inclusive, ao nosso dia a dia.”

Em 2015, observou o dirigente sindical, o encontro acrescenta importante assunto que é o da inovação aliada à sustentabilidade. Nesse sentido, disse que o sindicato e a FNE também dão sua contribuição com a concretização do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), que iniciou o seu primeiro ano letivo em março último. “Contribuímos com o pensamento da sustentabilidade com o nosso Isitec.”

Garcez EcoSP 2Para o coordenador do evento e vice-presidente do SEESP, Carlos Alberto Guimarães Garcez [foto ao lado], a grande missão do EcoSP é não só debater, mas transmitir as boas práticas ambientais. “Temos a obrigação de compartilhar essas informações com a sociedade.”

O secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo do município de São Paulo, Artur Henrique da Silva Santos, em sua fala, parabenizou aos engenheiros que vêm discutindo, de forma pioneira e há muito tempo, a questão do desenvolvimento sustentável. Para ele, tal debate sobre o modelo a seguir tem alguns pilares fundamentais, destacando o de aliar crescimento econômico com distribuição de renda e preservação do meio ambiente. “Para atingir esse objetivo, temos vários desafios pela frente, como gerar novas ideias e propostas com investimentos públicos e privados em mobilidade urbana, na crise dos recursos hídricos e até em garantir o trabalho decente, combatendo a desregulamentação do mundo do trabalho”, afirmou, referindo-se ao projeto, recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados, que amplia a terceirização para a atividade-fim. E finalizou dizendo que “o sonho de todos nós é vivermos com melhor qualidade de vida”.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, também agradeceu à categoria pelo seu empenho em tão importante assunto para a humanidade, lembrando que participa do EcoSP desde os seus primórdios, quando era realizado na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba. “A engenharia pensa o nosso desenvolvimento a longo e médio prazo”, afirmou, parabenizando a inclusão dos recursos hídricos na pauta da atividade, “precisamos muito desse debate, e a contribuição da categoria é fundamental”. Jardim aproveitou para reivindicar o acréscimo de outro assunto, o da agricultura. “O Brasil precisa de políticas públicas mais perenes, e a engenharia pode contribuir para isso. O País ganha muito quando o sindicato dos engenheiros realiza esses encontros.”

Combater a cultura do desperdício
Para o secretário estadual de Energia, João Carlos de Souza Meirelles, estamos numa fase de transição e nada melhor que a engenharia para ajudar nesse processo, com a apresentação de propostas e ideias no sentido de melhorar a vida da população. Meirelles defende a discussão, urgente, do destino do lixo, de outras fontes de energias renováveis, como a utilização do bagaço de cana. Por isso, acredita que os estudantes de engenharia são essenciais para pensar o desenvolvimento respeitando-se os recursos naturais. Nesse sentido, o secretário de Habitação do Estado, Rodrigo Garcia, realçou o pioneirismo do SEESP com a criação do Isitec, ajudando a criar inovação nas áreas de energia, agricultura e habitação, principalmente.


Mesa EcoSPAutoridades compõem a mesa de abertura do VII EcoSP, na Capital paulista, no dia 23 de abril

O deputado estadual Itamar Borges (PMDB/SP), além de destacar a grandeza e importância do evento, também reforçou a importância da inovação tecnológica apontar saídas que garantam ao País enfrentar problemas atuais e ter desenvolvimento econômico com sustentabilidade. Os vereadores paulistanos Aurélio Nomura e Mario Covas Neto, ambos do PSDB, apontaram a necessidade de se acabar com a cultura do desenvolvimento sem se preocupar com suas consequências. Nomura lembrou de iniciativas pioneiras implantadas na cidade de São Paulo, como, por exemplo, o uso do hidrômetro individualizado para “acabar com a ´socialização´do desperdício da água” e também do temporizador em torneiras e chuveiros. “São instrumentos desenvolvidos pela engenharia que tornam possível economizar até 40% do consumo de água numa residência”, afirmou.

Já o superintendente de São Paulo do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia, Ricardo de Oliveira Moraes, ressaltou que o desafio é construir casas, pontes, portos, estradas, ferrovias e toda uma infraestrutura relacionada ao desenvolvimento e pensar em não agredir o meio ambiente.

* Confira aqui a programação completa do VII EcoSP

 

Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP
Com colaboração de Jéssica Silva
Fotos: Beatriz Arruda 

 

 

 

 

 

 

 

 

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