Os engenheiros da CPTM, em assembleia geral extraordinária no dia 8 de maio último, insatisfeitos com a posição da empresa nas negociações coletivas de trabalho, principalmente no que tange à iniciativa de atrelar o pagamento da PPR 2015 à aceitação do índice de reajuste proposto pela empresa, extensivo às demais cláusulas de ordem econômica, deliberaram por:
* Rejeitar a proposta da empresa de 6,65% de reajuste nas cláusulas de ordem econômica;
* rejeitar a vinculação/concessão do PPR à aceitação da proposta da empresa;
* reiterar a manutenção de todas as cláusulas econômicas e as ainda não consensadas da pauta de reivindicação da categoria;
* autorizar o SEESP a assinar o ACT parcial das cláusulas já consensadas;
* manter abertas as negociações;
* manter a assembleia aberta em caráter permanente até o fechamento da Campanha Salarial de 2015;
* decretar estado de greve e aguardar um novo posicionamento da empresa para definir os rumos da campanha; e
* autorizar o encaminhamento para dissídio, em conjunto com a empresa, de todas as cláusulas não consensadas, somente depois de esgotadas todas as tratativas de negociação.
Ainda em relação à assembleia, pontuamos abaixo as questões mais debatidas/reivindicadas e que tiveram uma calorosa discussão, e que, portanto, requerem uma solução urgente:
* Piso salarial dos engenheiros;
* aumento real;
* plano de Previdência Privada (Refer); e
* benefício Saúde – ter outro modelo, onde o empregado possa ter a opção em ter o plano de saúde oferecido pela empresa ou receber um auxílio-saúde, como praticado anteriormente.
Foto: Beatriz Arruda
Assembleia do dia 8 discutiu contraproposta econômica da companhia
Imprensa SEESP