De sete anos para cá, o Brasil está vivendo um período de grandes e decisivas mudanças rumo a um futuro melhor para a população, principalmente no que se refere à geração de empregos formais.
Contudo, segundo dados do Ministério do Trabalho, hoje as mulheres ocupam um espaço maior no mercado de trabalho.
O estudo aponta que 16,2 milhões de mulheres, hoje, estão no mercado de trabalho formal, enquanto em 2002, a participação feminina era de 11,4 milhões. Isso representa um crescimento de 40,9%.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que, em 10 anos, a participação masculina no mercado de trabalho se manteve praticamente estável, oscilando de 81% para 80,5%.
Mas as mulheres, no mesmo período, aumentaram de 52% para 57,6%. Esses números mostram como elas vêm ganhando espaço e conquistando autonomia para realizações pessoais.
Outro dado importante é que, nesse período, houve uma diminuição na precarização dos postos de trabalho.
Os locais onde as mulheres recebiam baixos salários, não tinham carteira assinada ou trabalhavam em péssimas condições estão diminuindo em relação à última década.
Mais um avanço apontado no estudo é referente a proximidade de renda entre homens e mulheres.
Em 2002, elas recebiam 62,6% da renda masculina, em sete anos, essa renda subiu para 65,5%. Isso aconteceu por conta do aumento no número de profissionais em posição de prestígio social e com boas remunerações.
Houve também um aumento significativo da mão de obra feminina em profissões onde antes eram predominantemente masculinas. A construção civil é uma delas. (Fonte: Portal CTB, com agências)