"O Brasil tem feito um esforço gigantesco para avançar na conservação da biodiversidade", afirmou na segunda-feira (5/7) a secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito, durante a solenidade de abertura do I Fórum de Biodiversidade das Américas, em Brasília.
A secretária citou a contribuição do Brasil com 75% das áreas protegidas criadas no mundo nos últimos oito anos e os primeiros resultados do monitoramento dos biomas por satélite, que contribuem para políticas de combate ao desmatamento. Já foram divulgados os dados de Cerrado, Caatinga e Pantanal, e devem ser anunciados, ainda este ano, os dados de Pampa e Mata Atlântica.
Outro avanço citado pela secretária de Biodiversidade e Florestas é a discussão de um protocolo internacional sobre acesso e repartição de benefícios oriundos do uso da biodiversidade, que deverá ser apresentado em outubro deste ano em Nagoya, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica.
Segundo Maria Cecília, o Regime Internacional de Acesso e Repartição de Benefícios trará dividendos para o Brasil, país mais megadiverso do mundo e possuidor de grande riqueza em recursos genéticos. "Comunidades e populações tradicionais, detentores de conhecimentos sobre uso da biodiversidade, também receberão os dividendos", explicou.
A secretária fez ainda um apelo para a divulgação do Ano Internacional da Biodiversidade, declarado pela ONU e celebrado em todo o mundo em 2010. "Queremos a mesma repercussão que recebe a questão do clima", disse ela.
O I Fórum de Biodiversidade das Américas, coordenado pelo Jardim Botânico de Brasília, tem o objetivo de trocar experiências, oferecer soluções e lançar a pergunta "O que você faz pelo Planeta?". As respostas serão consolidadas em um guia de sustentabilidade que será editado em três idiomas enviado a aldeias, povoados, municípios e metrópoles.
Assessoria de Comunicação do MMA, 5/7
www.cntu.org.br