Acabar com a pobreza no Brasil e apoiar projetos de desenvolvimento econômico e social, são as metas da candidata do PT (Partido dos Trabalhadores), Marta Suplicy que concorre ao Senado por São Paulo. “Pretendo também fortalecer o mercado consumidor e apresentar projetos de qualificação profissional. Vou batalhar por recursos para pesquisa, tecnologia e educação, que são áreas fundamentais para o avanço do País”, enfatizou.
O encontro aconteceu no dia 16 de agosto, na sede desta entidade, dando seqüência ao ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País”.
Marta defendeu a eleição de Dilma Rousseff para a presidência visando a continuidade do programa nacional desenvolvido pelo Governo Lula, dividido em três eixos centrais: inclusão social, infraestrutura e soberania.
Conforme ela, os programas sociais como o ProUni (Programa Universidade Para Todos) e o Minha Casa, Minha Vida, criaram um patamar importante para a economia e para o desenvolvimento do país, que conseguiu enfrentar a crise financeira em 2009. “Temos ainda o Luz para todos que só no Estado de São Paulo levou 300 mil pontos de energia elétrica para residências. E não podemos deixar de citar os 14 milhões de carteiras assinadas. Essas iniciativas contribuíram para aumentar o mercado consumidor e superar a crise”, afirmou.
Sobre infraestrutura, Marta observou que pela primeira vez na história o Brasil tem planejamento. “Hoje temos o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) I e II. E como senadora quero ajudar a viabilizar esses projetos tanto pelo crescimento do Brasil, como pela Copa do Mundo de 2014 e pelos jogos olímpicos de 2016. Acredito que os engenheiros têm muito a contribuir nesse processo de crescimento que o Brasil está vivendo hoje”, disse.
Quanto a soberania, a candidata do PT explicou que o Brasil sempre teve uma relação de subserviência com os Estados Unidos e com a União Européia. “Isso não existe mais, hoje somos parceiros. Além disso, ampliamos a política externa que hoje permite exportar para muito mais países. Aumentamos 347% as exportações no Mercosul, 300% na Ásia e 47% na África e nos países árabes”, informou Marta, que aponta esse novo cenário como um dos aspectos fundamentais para o Brasil ter superado a crise econômica mundial.
Ela falou também da importância de estabelecer um diálogo permanente no Senado para articular apoios e aprovar recursos para financiamento de importantes projetos de desenvolvimento econômico e social para São Paulo.
Marta prometeu lutar por investimentos na ampliação dos aeroportos de Congonhas, Cumbica e Viracopos. Ela destacou também o desenvolvimento dos aeroportos regionais, como o de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, que poderão ser integrados ao TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. “Sou totalmente a favor do trem bala. Temos que pensar grande e ousadamente. Esse projeto trará um desenvolvimento fantástico para o Estado de São Paulo e para as várias cidades contempladas no seu trajeto”, acredita.
Ainda sobre a área de transportes, a candidata disse que estudará a possibilidade de implantar o Bilhete único em regiões que não tem integração, como a Baixada Santista, Campinas e Presidente Prudente. “Tenho ampla experiência e quero trabalhar para transformar São Paulo”, ressaltou.