Engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) realizam Assembleia Geral Extraordinária na quarta-feira (2/12), às 12h30 (2ª convocação), no Auditório do SEESP - Rua Genebra, 25 – 1º andar – Bela Vista – São Paulo/SP. Na pauta, informações sobre as negociações; discussão e deliberação de formas de mobilização e de luta, inclusive a possibilidade de decretação de greve.
Tendo em vista que foi devidamente comunicado, ao poder executivo municipal, as deliberações da assembleia geral ocorrida em 14 de outubro último, quando foi aprovada a contraproposta nos moldes constantes do PL 305/15 (ante sua eventual rejeição, o que levou a prefeitura a retirá-lo da Câmara Municipal), que institui carreira de engenheiros e arquitetos do município, até o momento não houve o reenvio do PL à Casa e nem qualquer sinalização de quando isso será feito. Trata-se de mais um compromisso assumido e não cumprido.
É importante ressaltar que desde então o SEESP vem insistindo junto aos representantes da Prefeitura para que o PL seja encaminhado com urgência à Câmara, bem como reiterado, em todos os momentos, que fossem feitas alterações de forma a atender os que naquela proposição são prejudicados: os profissionais que se encontram nas últimas referências da atual carreira. Nesse sentido, entre outras questões, priorizamos a justa migração por tempo, a nomenclatura profissional de engenheiros e arquitetos e as expressas legislações a que estão jurisdicionadas as suas atividades.
“Além de estabelecer de maneira intransigente uma proposta que impõe a remuneração por subsídio e que prejudica aos que se encontram no final da atual carreira, a administração Haddad não respeita nem aquilo que se propõe, a exemplo do que havia se comprometido com relação à Lei Salarial 13.303/02”, diz um trecho da convocação, feita pelos delegados sindicais do SEESP na prefeitura, para a assembleia de quarta.
Ou seja, 2015 será encerrado sem qualquer reposição de perdas e sob o risco de nada ocorrer também em 2016, ano eleitoral. “Por que o prefeito não o faz? Será por desprezo à categoria?”, questionam os delegados sindicais.
Confira a íntegra do boletim, abaixo:
Imprensa SEESP
Todos nós concordamos com isso, porém também é uma vergonha que nossos sindicatos submeta seus representados a precariedade em que se encontram, quando todos se juntam para barrar o PL 305 que iria justamente corrigir essa precariedade. É questão de prioridade e urgência acertar o salário de 80% da categoria que ganha um salário ridículo, para que após isso 100% da categoria se juntem e se fortaleça para lutar por outras reivindicações, que agora emperram o reparo dessa grande injustiça.
Mais de 1.000 Engenheiros e Arquitetos, espalhados por várias secretarias e nas 31 subprefeituras, estão decepcionados com a postura de nossos sindicatos.
E vai ser difícil esquecer disso tão cedo.