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05/01/2016

Mapeamento das áreas contaminadas no País

Os principais resultados de um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) inédito no País sobre o setor de gerenciamento de áreas contaminadas foram apresentados e debatidos durante o seminário ‘Mercado Ambiental Brasileiro 2015’, realizado em dezembro último. O Panorama Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), fruto de cooperação técnica com a Associação Brasileira das Empresas de Engenharia e Consultoria Ambiental (Aesas) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), pretende ser um raio X nacional de um setor ainda pouco mapeado no Brasil.

O mapeamento identificou 230 empresas atuantes em diversos segmentos como remediação, sondagens e laboratórios de análises. Entre as principais, 44% são consultorias ambientais, 18% laboratórios e 14% consultorias jurídicas. Um total de 24 empresas de pequeno e médio portes, responsáveis por um faturamento anual de 340 milhões de reais, responderam a consulta. Na média, cada uma delas emprega 51 profissionais, o faturamento médio por empresa é de 18 milhões de reais anuais, lucratividade de 13% e investimento em P&D também de 13% do total faturado.

Das áreas mapeadas – 6.291 em todo o País –, 85% estão no estado de São Paulo e a maior parte delas tem a contaminação gerada por postos de gasolina. Dentre os entraves citados pelos órgãos, 90% consideram muito crítico os elevados custos das técnicas de investigação e remediação e a falta de pessoal qualificado. Para enfrentar o problema, os ajustes necessários seriam um maior número de funcionários e a revisão da dotação orçamentária.

P&D
Complementando os dados do Panorama GAC, Flavia Motta, coordenadora de Planejamento e Negócios do IPT, abordou a questão da P&D no mercado. “A geração de novas tecnologias é dinamizada pela cadeia do conhecimento, que forma mão de obra de qualidade e produz P&D. As fontes de financiamento também são dinamizadoras importantes, no sentido de que quanto mais articulado o agente, mais negócios serão gerados na cadeia produtiva.”

Segundo Flavia, o cliente normalmente contrata serviços no setor levando em conta a confiabilidade, a qualidade e o preço. “Há gargalos na aplicação da lei, como escassez de fontes de financiamento e os altos custos para sua implementação. Por outro lado, fatores de dinamização passam pela fiscalização mais rigorosa, punição dos poluidores, autoridade ambiental presente e contabilização dos passivos.”

O trabalho será disponibilizado em versão online a partir de fevereiro próximo no site do IPT.

 

 

Edição Rosângela Ribeiro Gil
Com informações do IPT
Para ler a notícia na íntegra clique aqui 

 

 

 

 

 

 

 

 

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