O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos, Carlos Eduardo de Vilhena, foi recebido, na manhã desta quarta-feira (30/03), pela diretoria do SEESP, na sede do sindicato, na Capital paulista. Na segunda-feira última, ele participou da solenidade de posse da nova diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e aprovou o projeto “Engenharia Unida”. “Hoje temos vários segmentos de representação dentro da área. Precisamos unir todas essas forças em torno do mesmo objetivo, que é o de construir um novo Brasil”, destacou.
Fotos: Jéssica Silva
Paiva (à dir.) apoia o movimento que busca unir a engenharia nacional
em prol do desenvolvimento do País e da valorização profissional
O projeto, segundo o presidente do SEESP e da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, é grande e mostra que os profissionais têm condição de serem protagonistas na questão da saída da crise por que passa o País. “Precisamos de todas as forças nessa proposta”, salientou Pinheiro, que convidou a associação a participar do movimento, já que ela representa uma cidade pujante e da tecnologia. Nesse sentido, Paiva informou que o município tem o maior índice de engenheiros por habitante do Hemisfério Sul, sendo superado apenas pelo Vale do Silício, na Califórnia, nos Estados Unidos. “Só na Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A) são mais de cinco mil engenheiros”, disse Paiva.
Dirigentes engenheiros em reunião que discutiu a unidade nacional da categoria
Pinheiro realçou que o momento é de discutir questões relevantes e sérias, como a valorização profissional e o desenvolvimento nacional, tendo como esteio os valores democráticos do debate e da participação sem qualquer tipo de constrangimento. “Temos compromisso com a sociedade brasileira. Ou melhor, temos uma missão de ajudarmos o País a enfrentar qualquer tipo de dificuldade ou problema”, defendeu. E completou: “Juntos vamos fazer a diferença, onde todos podemos crescer com justiça e seriedade.”
Vilhena se colocou à disposição para o debate e disse que qualquer diferença que exista deve ser colocada de lado para se pensar na engenharia brasileira. “Os nossos profissionais merecem essa responsabilidade”, disse. O dirigente ainda preside a União das Associações de Engenheiros e Arquitetos da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira, que congrega 39 municípios, 13 associações e mais de 100 mil profissionais da área tecnológica. “A engenharia unida é uma bandeira importante que a federação está levantando e que as entidades de classe devem se engajar”, finalizou.
Rosângela Ribeiro Gil
Imprensa SEESP