logo seesp ap 22

 

BannerAssocie se

×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 69

28/06/2016

Baixada Santista é a região do Estado que mais demitiu

A Baixada Santista foi a região do Estado que mais eliminou postos formais de trabalho de abril de 2015 a março deste ano, em termos proporcionais. A queda foi de 6,2% (23.503 vagas a menos). Nesse período de 12 meses, foram 113.551 contratações contra 137.054 demissões.

Os dados constam no boletim do Emprego Formal da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A região litorânea fica à frente das regiões do Grande ABC, que registrou queda de 6,1%, e de Campinas e Bauru, que empataram com 5,1%. A região de Presidente Prudente teve o menor índice de desemprego neste período (-0,8%).

Ao analisar somente os dados referentes ao primeiro trimestre deste ano, é possível identificar que o estoque de empregos formais caiu 2,7%, o segundo maior índice em termos proporcionais, ficando apenas atrás de Franca (3,6%).

De janeiro a março deste ano na nossa região, foram 27.386 pessoas contratadas contra 37.199 demitidas, o que gerou um déficit de 9.813 vagas. Cerca de 60% dos cortes ocorreram em Cubatão (3.966) e Santos (2.139).

Maior impacto
Na visão do economista e professor da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Praia Grande, João Carlos Gomes, o setor de comércios e serviços está fortemente impactado pela retração de demanda. “Por exemplo, o desemprego no parque industrial de Cubatão e no Porto de Santos gera o fechamento de postos de trabalho na área de comércio. Esse impacto é imediato”.

Segundo o docente, 78% dos empregos de Santos têm um nível salarial de um a três salários mínimos. Isso significa que, em períodos de retração econômica, os setores que contratam com esse nível de remuneração tendem a dispensar as pessoas com maior facilidade.

“Essa mão de obra acaba sendo reposta facilmente quando a economia voltar a melhorar. Certamente, quase 90% dessas pessoas possuem o Ensino Médio completo ou incompleto”.

Tese comprovada
O cenário apresentado pelo economista é confirmado ao se analisar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). As 20 ocupações com os maiores saldos negativos na Baixada Santista no primeiro trimestre deste ano não requerem escolaridade alta ou cursos técnicos e de especialização.

Algumas das atividades que constam nessa listagem são vendedor de comércio varejista, operador de telemarketing receptivo, operador de caixa, repositor de mercadorias e faxineiro, por exemplo.

A única exceção nessa lista de 20 ofícios é agente de fiscal de qualidade. Juntas, essas 20 atividades profissionais representaram 43,6% dos desligamentos na região (16.222, de um total de 37.199 cortes).

* Confira esses e outros dados no boletim do Seade aqui.

 

Fonte: A Tribuna/Sandro Thadeu

 

 

 

 

 

Lido 3827 vezes
Gostou deste conteúdo? Compartilhe e comente:
Comentários  
# A REPERCUSSÃO ESPERADAuriel villas boas 30-06-2016 11:14
A queda do nível de emprego no polo industrial de Cubatão e no Porto tem repercussão no mercado de trabalho como um todo. Esta afirmação é uma realidade que infelizmente é deixada de lado. Basta ver que os vários segmentos sociais de empregados e de empregadores mais os Poderes Executivos e Legislativos regionais não agem de forma unitária, buscando diminuir o impacto das perdas de empregos. O Sindicato dos Engenheiros, dos trabalhadores da construção civil e a representação da CTB criaram o denominado Fórum Cresce Baixada, tentando incentivar a movimentação regional e mais, apresentado propostas objetivas, com o a implantação de fábricas e projetos habitacionais, todos com o uso do aço. E lamentavelmente não se notou uma grande repercussão. E que por certo, contribui para o elevado índice de desemprego, o que é muito preocupante.
Responder
Adicionar comentário

Receba o SEESP Notícias *

agenda