O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), receberá integrantes das seis maiores centrais sindicais do País (CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB e NCST) em sua residência oficial nesta terça-feira (30/08), no período da manhã.
Ligadas ao governo de Dilma Rousseff, CUT e CTB confirmaram presença na reunião. A audiência será realizada no mesmo dia em que deve ser definido o futuro do mandato da petista.
Essa é a primeira vez que as duas entidades, abertamente contrárias ao impeachment de Dilma, participarão de um encontro com um aliado do governo de Michel Temer. A reunião foi costurada pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP).
As informações são do repórter do UOL Luiz Felipe Barbiéri.
No começo deste mês, Rafael Marques da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, associado à CUT, reuniu-se com o ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) em Brasília. Marques da Silva, entretanto, não atuou como representante da central sindical.
Até agora, CUT e CTB se negaram a participar das discussões sobre reformas na Previdência. As entidades dizem não reconhecer a legitimidade do governo interino. Se aprovado o afastamento definitivo de Dilma, os sindicalistas já sinalizaram que podem aderir às negociações, comandadas pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) junto às demais centrais e confederações de empregadores.
Na reunião de 3ª feira, os sindicalistas tratarão de projetos sensíveis aos direitos dos trabalhadores, como as reformas da Previdência e trabalhista. Estão interessados em particular no projeto que pretende regulamentar a terceirização. Essas pautas são consideradas retrógradas pelas entidades.
O Planalto pretende enviar ao Congresso o projeto sobre alterações no sistema previdenciário talvez já em setembro – essa data ainda é incerta. Os sindicalistas atuam para adiar a votação da proposta para 2017. Fonte: Blog do Fernando Rodrigues.
Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)