Movimentos sociais e entidades sindicais dos servidores públicos realizam nesta segunda e terça-feira (24 e 25/10) atos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241. As mobilizações estão agendadas para ocorrer em várias Capitais e grandes cidades, durante o processo de votação da PEC em segundo turno pela Câmara de Deputados.
No Rio de Janeiro, a mobilização será nesta segunda, na Candelária, a partir das 17h. Já em Brasília, a concentração está marcada para 18h, no Museu Nacional da República. Em Porto Alegre, o ato também será na véspera da votação da emenda, na Esquina Democrática, às 18h30. Em São Paulo, a mobilização está agendada para terça-feira, dia da votação. A concentração será no vão livre do Masp, a partir das 18h.
Marcos Rochinski, coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf-CUT), ressalta que quando se falava de um golpe contra a democracia algumas pessoas diziam que era exagero. "A fatura agora está sendo cobrada com as reformas, especificamente a PEC 241, que traz grande retrocesso para a nação brasileira", afirma.
Para a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap), Sara Santana, quem assiste ao noticiário é levado a acreditar que os cortes são necessários, mas isso não é verdade.
Segundo ela, é preciso conscientizar a população. "Estamos organizando o ato aqui em Guarulhos porque essa PEC representa um verdadeiro retrocesso para os brasileiros. O governo do Michel Temer diz que é preciso cortar gastos, mas, para nós, saúde e educação são investimentos", diz.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) convoca estudantes brasileiros a ocuparem as universidades e cidades de todo o País em defesa da educação e contra os retrocessos impostos pelo governo golpista de Michel Temer. Hoje, a entidade promove o Dia Nacional de Luta do Movimento Educacional, com ações em todas as universidades.
Comunicação SEESP
Com informações da Agência Sindical