Dentro do esforço do movimento Engenharia Unida em defesa da retomada do crescimento do País com a geração de emprego e renda, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e diversas entidades, como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o Clube de Engenharia, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e os sindicatos nacionais da indústria da Construção Pesada (Sinicon) e de empresas de consultoria (Sinaenco) e a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) se reúnem no próximo dia 23 de janeiro, às 10h, na capital paulista. Em pauta: a retomada do desenvolvimento, com ênfase na indústria, e o caso da licitação aberta pela Petrobras apenas para empresas estrangeiras para a construção de unidade do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), alijando do processo as empresas nacionais.
Ilustração Maringoni
O encontro contará também com a participação do presidente da Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), que já se posicionou contrário ao certame da petrolífera: "Uma empresa brasileira tem que ficar de joelhos para uma firma internacional para poder entrar e trabalhar no seu próprio país, esse é um precedente perigoso politicamente e uma política antinacionalista.”
A reunião será na sede da Abimaq, que fica Avenida Jabaquara, 2925, Mirandópolis.
Proibido para brasileiros
A licitação da Petrobras diz respeito à retomada das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) no Comperj, em Itaboraí. Em nota publicada em seu site, a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet) lamenta que “o otimismo e a expectativa em torno da UPGN, que seria a única obra prevista para o Plano de Investimentos 2015-2019, parecem submergir depois das incertezas do ano passado”. E continua: “E há uma razão forte para isso: a Petrobras acaba de enviar convites para 30 empresas estrangeiras participarem da licitação. Ao mesmo tempo em que se comemora a possível retomada, há também a decepção por nenhuma empresa brasileira ter sido convidada para participar do processo. Se elas participarem deste empreendimento, terão que se associar às empresas internacionais.”
Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP