O projeto Energia Orgânica, segundo o aluno Diogo Lima, integrante da Enactus Unesp/Assis, surgiu a princípio como um projeto de extensão coordenado pelo professor Dr. Dario Abel Palmieri do curso de Ciências Biológicas com alguns alunos. O plano inicial era desenvolver o projeto na Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Assis e Região (CocaAssis), mas problemas de segurança impediram sua realização. Após certo tempo, surgiu a oportunidade de levar ao município Tarumã o projeto sob a coordenação do professor Dr. Ramon Juliano Rodrigues com o time da Enactus. Tal projeto vai ao encontro dos planos da nova gestão da prefeitura que pretende implantar o “Tarumã 100 anos” com o intuito de que daqui a dez anos, no seu aniversário de 100 anos, a cidade esteja entre as dez melhores do País no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A Enactus é uma organização internacional sem fins lucrativos, presente em mais de 36 países. Contando com a participação de 62 mil alunos, a iniciativa é subdividida em times que representam universidades. Participa da Enactus Unesp/Assis uma equipe de estudantes dos cursos de Engenharia Biotecnológica, Letras, Psicologia e Ciências Biológicas, que desenvolve projetos em prol dos moradores de Assis e região, aproximando os alunos da Unesp à comunidade externa também com a finalidade de gerar inclusão social.
O projeto Energia Orgânica, que já implantou um biodigestor na cidade, ofereceu uma alternativa sustentável ao lixo orgânico produzido e um aumento da renda do município com a produção de energia elétrica e biofertilizante. Com a implantação do biodegestor, o programa pretende alcançar toda a cadeia de lixo da cidade, transformando a rotina do lixo mediante a instalação de ecopontos e a reeducação dos cidadãos quanto ao lixo produzido. Tarumã, de acordo com o professor Ramon, já teve coleta seletiva por um tempo, mas o destino final do lixo orgânico era o aterro sanitário e, segundo levantamento, 60% desse lixo continua sendo material reciclável. O projeto visa orientar a cooperativa da cidade, as pessoas, e as diversas associações para que separem com mais cuidado o lixo doméstico. Vale ressaltar que o projeto não opera em sua totalidade, pois ainda está em fase inicial.
Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
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