Foi em 1983 que um técnico de informática do Massachusetts Institute of Technology (MIT) percebeu que grandes corporações da informática estavam fechando o acesso ao conhecimento tecnológico, obstruindo visualização e o compartilhamento de código-fonte entre programadores. Segundo Richard Stallman, que pediu demissão do MIT posteriormente, a estratégia de confidencialidade envolve riscos de privacidade para usuários e interesses comerciais.Desde então, Richard criou o Projeto GNU e a Fundação pelo Software Livre, sediada em Boston (EUA), instituição sem fins lucrativos para providenciar softwares desenvolvidos com liberdade e proteger a privacidade dos usuários. Enquanto as maiores empresas de software ganhavam dinheiro e desenvolviam rapidamente sistemas para usuários comuns, as linguagens de software livre eram utilizadas para construir a internet atual. As licenças autorais de esquerda (Copyleft) não se tornaram populares entre usuários de computadores por uma questão política, mas são inevitáveis para programadores pela grande técnica.
Surgiram inúmeros produtos utilizando-se dessas linguagens licenciadas sob “Esquerdas Autorais”, inclusive Facebook, Wordpress, LibreOffice, Ubuntu, Android, dentre outros.
O compartilhamento surgiu desse aspecto histórico pouco conhecido do público, enquanto opções facilitadas de sistemas de computadores são oferecidas com Central de Programas repletos de opções gratuitas com qualidade crescente. Inicialmente foram beneficiadas empresas que pudessem empregar muitos programadores, mas isso está sendo revertido com a rapidez da internet.
Visite as páginas www.fsf.org e www.gnu.org e saiba mais.
*Thiago Zoroastro é graduado em Filosofia e entusiasta de software livre. Artigo publicado originalmente no Brasil de Fato.
(publicado por Deborah Moreira)