João Guilherme Vargas Netto*
Nos momentos de tensão em que muitos ficam perplexos devemos falar pouco e com precisão; o palavrório vem do Maligno e só a ação salva.
A crise de legitimidade do governo e dos políticos sacode a bacia social fazendo a água entornar por todo o lado.
O rentismo, através de seus operadores diretos e agentes midiáticos, atordoados pelo pânico, quer jogar fora, junto com a água do banho, o próprio presidente, desde que se mantenha o escandaloso rumo das “deformas”. Querem entregar o dedo para salvar os anéis.
Já o movimento sindical (que não gosta de Temer e quer vê-lo longe), em seu esforço por manter a unidade de ação, preocupa-se em derrotar as “deformas” e garantir, junto com sua relevância, protagonismo e cidadania, o desmanche do desmanche, com democracia e Constituição.
Apoio com ênfase a nota coletiva das centrais sindicais que reafirma a convocação da grande marcha a Brasília no dia 24 para a anulação das “deformas” e demais medidas regressivas e apelo ao bom senso unitário daqueles que ainda não a fizeram sua.
João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical