O desafio de retomar o desenvolvimento nacional, com saídas imediatas à crise brasileira, vai exigir do País um grande esforço de valorização da sua engenharia. As obras paradas, as políticas que reduzem a contratação de conteúdo local nas licitações do petróleo e a falta de investimento em infraestrutura vão na contramão das soluções debatidas pela Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, criada no ano passado. Pelo contrário, essas restrições aprofundam a crise e preocupam legisladores e profissionais. Estes serão assuntos discutidos em audiência pública convocada para esta quarta-feira (21/6), às 14h30, pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, atendendo solicitação do presidente da frente, Ronaldo Lessa (PDT-AL).
O vice-presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Carlos Abraham, integrante da mesa, levará as preocupações e as contribuições dessa entidade que apontam para a importância estratégica da área para reversão do quadro de estagnação econômica. Desde 2006, a FNE tem mobilizado os profissionais para o diagnóstico e apresentação de propostas factíveis para problemas estruturais, por meio do projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento". Neste ano, com o agravamento da situação política e econômica do País e seus impactos sobre os engenheiros, a federação vem liderando o movimento Engenharia Unida, com encontros e articulações pelo desenvolvimento nos vários estados brasileiros. Servem de subsídio para tanto esses debates, atividades legislativas e plataformas de ação da frente parlamentar.
A audiência reunirá, além de deputados e senadores e de dirigentes da FNE, representantes da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Terá transmissão online a partir das 14h30 em e-Democracia.
Publicado por Rosângela Ribeiro Gil
Comunicação SEESP
Reprodução de notícia da Redação FNE