Há 40 anos, Diamantino Semedo já ocupou diversas funções como engenheiro. Foto: Divulgação.
Rosângela Ribeiro Gil
Oportunidades na Engenharia
Diamantino Semedo é engenheiro civil, formado pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e pós-graduado em Marketing Industrial, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Já são cerca de 40 anos de experiência no segmento, com atuação em diversas áreas, como comercial, engenharia, financeira e projetos; e passagens por importantes players, como Ralc Construções, Taguaú Construtora, AD Arquitetura, Wtorre, PEM Engenharia, Lix da Cunha, Hochtief do Brasil, Icec e Eucatex Engenharia.
Em julho último, Semedo, aos 61 anos de idade, assumiu um novo desafio: o cargo de Chief Sales Officer (CSO), ou diretor comercial, na Âncora Engenharia, empresa com 25 anos de mercado e especializada no desenvolvimento de soluções em edificações. E já como CSO ele falou sobre mercado, liderança e gestão com o Oportunidades na Engenharia, do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). Confira abaixo:
São 40 anos de experiência como engenheiro civil no segmento da construção civil, portanto já acompanhou a indústria e a economia em diversos momentos. Com essa trajetória, como o senhor avalia o setor da engenharia a curto, médio e longo prazo no Brasil?
Diamantino Semedo – No curto prazo, até por conta das eleições, o setor passa por um momento de poucas oportunidades, mercado retraído, aguardando o desfecho do cenário político. Os projetos em andamento, até pela característica do setor, que levam um tempo de maturação até o fechamento, estes foram fechados anteriormente.
No médio prazo, imaginando no período pós-eleição e nos próximos dois anos, um cenário de otimismo, principalmente, se tivermos alguma renovação no quadro político e a aprovação de medidas que podem dar mais segurança para os investidores. Enfim, passando as eleições, acredito que o mercado volte a ganhar fôlego.
Já no longo prazo, pensando nos próximos cinco ou 10 anos, a volta do crescimento será uma realidade. Vejo o setor da construção civil forte, gerando vagas e com uma demanda crescente.
Já como CSO na Âncora Engenharia, quais as competências que o senhor traz da engenharia para estar à frente deste novo projeto, de uma equipe e realizar um grande papel de gestor?
As experiências que acumulei ao longo de 40 anos de mercado e em várias empresas serão fundamentais em meu trabalho na Âncora Engenharia. Meu perfil hands on (dentro do mundo empresarial significa disposição para qualquer necessidade da empresa, refere-se também à expressão "mão na massa" ou "aprender fazendo"), que envolve a busca por clientes, atuação bem próxima ao comercial e constante parceria com fornecedores e prestadores de serviço são as principais competências que, somadas à experiência da equipe Âncora, tem tudo para alcançar os melhores resultados.
A Âncora Engenharia está no segmento há 25 anos. Como a empresa exibe um perfil forte de realizações e expansão, acreditamos que o quadro funcional também conte com uma boa equipe. Qual o número de funcionários da empresa, desses, quantos são engenheiros?
Sim, investir no desenvolvimento de seus colaboradores é uma das características da gestão da Âncora Engenharia. Temos funcionários que iniciaram como estagiários, se desenvolveram ao longo dos anos e hoje atuam em cargos estratégicos. Temos também um programa de estágio e oferecemos uma série de benefícios para a atualização dos nossos colaboradores. Atualmente, contamos com um total de 200 colaboradores.
Em sua opinião, quais as habilidades comportamentais necessárias ao bom gestor e à liderança de uma equipe ou negócio?
Acredito que a principal habilidade seja o entendimento das necessidades de cada membro da equipe. Com esse entendimento é possível obter o melhor desempenho de cada um.