Deborah Moreira
Comunicação SEESP
Sob o tema “Democracia, abre as asas sobre nós: desafios e caminhos”, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU), a qual o SEESP integra por meio da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), realizou a abertura de sua "13ª Jornada Brasil 2022 - O País que queremos" no início da tarde de sexta-feira (30/11), no auditório da sede do sindicato na Bela Vista, região central da capital paulista.
Foto: Beatriz Arruda/Comunicação SEESP
Integrantes da mesa de abertura do 13
Estavam reunidos, na mesa de abertura, alguns dos membros da nova diretoria que assume a partir de janeiro de 2019 o compromisso de atuação em defesa das categorias e dos trabalhadores em todo o País, como o presidente da CNTU, Murilo Pinheiro; e os diretores da Confederação: José Carrijo Brom, presidente da Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO); Ernane Silveira Rosas, presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (SindNutri-SP); Pedro Afonso Gomes, presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP); Maria Maruzza Carlesso, secretária geral da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar); Allen Habert, que é diretor de Articulação Nacional da CNTU. Gerson Tertuliano, diretor da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), também compôs a abertura.
Em comum, todos os presentes ressaltaram a importância da realização do evento para reafirmar a força da entidade que se soma ao movimento de resistência que está se formando na defesa dos direitos dos trabalhadores para o próximo período.
“A CNTU é a casa da consciência crítica do profissional. O que significa que cada um de vocês quando vem para cá, vem pois, antes de mais nada, tem uma consciência critica, adotou um lado. Precisamos nesses momentos de dificuldade valorizar o dirigente sindical, o conselheiro consultivo porque é conosco que vamos atravessar esse deserto, que vamos discutir desafios e caminhos para assegurar a democracia, como é a bandeira desse seminário”, disse Allen Habert.
O diretor da CNTU foi saudade pelos integrantes da mesa que destacaram seu papel atuante para que os eventos da entidade sindical ocorram.
“A cada jornada a gente colhe bons frutos, um aprendizado permanente que a CNTU nos proporciona. E foi a persistência e vontade do Allen que fez com que essa jornada continuasse”, destacou Carrijo.
“Este é um evento de resistência. Em agosto, quando fizemos a reunião da CNTU para decidir se faríamos ou não este evento, decidimos fazê-lo por estarmos vivendo um momento como este, de luta e resistência”, completou Maruzza.
O engenheiro Gerson Tertuliano também enfatizou o papel da CNTU e da categoria integrar esse movimento: “Temos que reinventar o movimento sindical, diante de tanta ameaça ao mundo do trabalho. Precisamos achar uma forma de juntos, e misturados, de reconstruir o movimento e nos mantermos unidos”.
O representante dos nutricionistas lamentou as escolhas dos governantes que, segundo ele, têm entregado as nossas riquezas as empresas estrangeiras e prejudicado à própria população. “Temos hoje muitos estrangeiros comprando terras e fazendo uso exploratório delas, com sementes transgênicas, agrotóxicos, o que resulta em um número alto de pessoas com câncer e outras doenças. Por isso, é importante informar a população sobre o que está acontecendo”.
Murilo Pinheiro encerrou as falas da mesa de abertura agradecendo o empenho, participação e união de todos, numa referência ao slogan da Federação Nacional dos Engenheiros, a qual representa também, a Engenharia Unida: ” Acredito que somente com união poderemos participar efetivamente e sair dessa situação”.
Ele fez coro com os demais sobre a manutenção das atividades da confederação e do movimento sindical como um todo. “Vamos continuar atuantes. A discussão nossa tem que ser frequente. Temos que nos dar as mãos e refletir sempre de que forma podemos interceder positivamente por um País mais justo e melhor, com mais oportunidades. O Conselho das mil cabeças da CNTU nos dá esperança de que é possível reunir a sociedade civil organizada , a classe pensante para que possamos ofertar ideias e discutir o País. E isso é que nos dá energia para continuar caminhando”, declarou.