Agência Sindical
Há 20 anos, ou seja, nas eleições de 2000, as abstenções em todo o País ficaram em 16,2%. No recente processo eleitoral, esse índice chegou a 29,5%.
Em São Paulo, no segundo turno, brancos, nulos e abstenções somaram 40,61%. Em termos de votos, são 3,6 milhões. Ou seja, acima dos 3,16 milhões de Bruno Covas, prefeito reeleito.
Existe um mal-estar entre o eleitorado brasileiro, portanto. Ele significa apatia, desprezo à democracia, repúdio aos partidos? Por que 40% não votam? Por que tanto voto branco ou nulo? Que sinais os partidos devem captar desse fato?
Que sinal também essa enorme massa de abstenções, brancos e nulos passa aos recém-eleitos? E eles podem agir de que modo para recuperar o terreno perdido junto ao eleitorado?
Essa será a discussão na live da Agência Sindical desta quarta-feira (2/12), com o consultor João Guilherme Vargas Netto, às 18h, na página da Agência no Facebook e em páginas de entidades parceiras.
Também será abordado o papel cada vez mais secundário do sindicalismo no cenário eleitoral. Buscar entender por que isso ocorre e de que modo mudar.