João Guilherme Vargas Netto*
Estou escrevendo na véspera e publicando na manhã em que se realiza, presencial e virtualmente, a Conclat 2022.
Espero que todo o planejado dê certo, o que consagrará o empenho unitário das direções sindicais, dos assessores e auxiliares e de centenas de dirigentes e ativistas sindicais que aprovarão a pauta nacional da classe trabalhadora.
Os quatro eixos temáticos – Emprego, Direitos, Democracia e Vida – organizaram no Brasil inteiro e para todas as categorias as discussões que enriqueceram a pauta, fazendo-a mais legítima e mais representativa e superando as dificuldades e os percalços.
Agora, é mãos à obra.
A pauta nacional unitária da classe trabalhadora é um instrumento decisivo para luta de resistência e de transformação.
Ela terá papel relevante na participação organizada do movimento sindical nas campanhas eleitorais desse ano, reforçando o desempenho dos candidatos – a cargos executivos e a cargos legislativos – que a apoiarem e se apoiarem nela.
O seu enraizamento reforçará também as próprias campanhas salariais correntes dos trabalhadores e das trabalhadoras, dificultadas, é certo, pelas conjunturas econômica e social.
Além da apresentação da pauta unitária para os candidatos, com atenção aos candidatos à presidência, mas sem subestimar aqueles candidatos a cargos legislativos de nosso interesse, a pauta unitária será nossa grande bandeira no 1º de Maio.
Como proposta concreta de materialização da pauta unitária venho sugerindo que o movimento sindical se empenhe (no cumprimento, já, do quarto parágrafo das medidas emergenciais) em realizar campanhas contra a carestia da vida e pela solidariedade social, como exemplo evidente do papel mobilizador, agregador e popular de nossa pauta.
*Consultor sindical.