João Guilherme Vargas Netto*
Seguem de pé para serem realizadas as grandes tarefas sindicais de mobilização.
Em primeiro lugar a luta para a antecipação das negociações coletivas com reajustes imediatos de salários que compensem a perda provocada pela inflação com a disparada dos preços da cesta básica.
Os números são estarrecedores: para uma inflação média a ser compensada à frente, a carestia pesou até agora quase três vezes mais. A antecipação é a garantia da conquista de aumento real considerada a data base original.
A outra grande tarefa é a solidariedade classista e popular, com o movimento sindical organizado dando exemplo à sociedade e atendendo às angustias dos trabalhadores e das trabalhadoras desempregados (as) e de seus familiares.
A terceira tarefa é a de viabilizar, com todos os meios disponíveis, uma campanha contra a carestia, contra o aumento cruel dos preços (principalmente dos que compõem a cesta básica) que tem levado milhões à fome e ao desespero.
Estas são as tarefas imediatas do movimento sindical que contribuem para que se reforce aspiração de esperança e de mudança nos embates político – eleitorais.
E por falar em eleições, a defesa intransigente de sua realização e o respeito aos resultados das urnas eletrônicas, conforme afirmado em documento coletivo das centrais sindicais, é a confirmação do anseio democrático do povo trabalhador.
Desde já cada dirigente ou cada ativista deve compor a sua chapa de votação – chapa completa: presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual (para os 3 últimos cargos, só há o primeiro turno) – demonstração de sua coerência, da possibilidade de convencer os outros e garantia de seu empenho.
*Consultor sindical