João Guilherme Vargas Netto*
Os tentáculos do bolsonarismo procuram enlaçar o povo brasileiro com suas maldades.
Uma delas e não a menor, é a tentativa de sequestro da data magna da nacionalidade nos 200 anos da Independência.
Em lugar de privilegiar o berço histórico do grito do Ipiranga – o museu restaurado – Bolsonaro convoca seus apoiadores e tenta enrolar as Forças Armadas em um destrambelhado comício em Copacabana. Triste comemoração...
Que o museu restaurado deveria ser o palco principal de comemoração da efeméride fica evidente e com emoção no pequeno vídeo que tem sido reproduzido pelo movimento sindical:
Nele a Jazz Sinfônica em uma concepção de vídeo de Fábio Borba e de direção de Jarbas Agnelli executa o Hino da Independência com o acompanhamento dos operários que, também eles, executaram as obras de restauração e embelezamento do museu. Emoção pura que traz como subtexto a denúncia da descabelada tentativa bolsonarista de sequestro da comemoração.
Com outras várias iniciativas concorrentes e convergentes a carta às brasileiras e aos brasileiros e o manifesto articulado pela Fiesp, lidos nas Arcadas, marcam a defesa intransigente da democracia e do respeito às eleições e garantem em modo nobre o resgate do orgulho de ser brasileiro.
As centrais sindicais, as direções de base e os ativistas apoiam estas e todas as iniciativas com o mesmo propósito, contribuindo decisivamente para que nosso povo tenha esperança e conquiste mudança.
*Consultor sindical