João Guilherme Vargas Netto*
De agora em diante e cada vez mais as eleições ocupam um lugar privilegiado nas atenções dos brasileiros. As campanhas, os partidos, as propostas e os candidatos são protagonistas e o movimento sindical é coadjuvante.
Ao continuar suas atividades correntes – campanhas de antecipação da data-base, campanhas salariais, campanhas de solidariedade classista e popular, reivindicações específicas e PLRs nas empresas, sindicalizações, atualização dos registros sindicais (com plena autonomia estatutária) e manutenção dos serviços, dos bens e dos funcionários – o movimento sindical não pode deixar de participar do esforço eleitoral de todo o povo e dos candidatos.
São inúmeras as atividades em que o sindicalismo, de maneira legítima e sem violar as leis eleitorais, participa deste esforço recebendo candidatos para entrevistas e realizando manifestações, apoiando os companheiros e as companheiras que são candidatos e apresentando em toda oportunidade suas pautas de reivindicações e propostas, como a que foi aprovada na Conclat 2022.
Dois bons exemplos do alcance destas iniciativas foram as recepções pela maioria das centrais sindicais aos candidatos aos governos de São Paulo (Haddad) e do Paraná (Requião), com ambos se comprometendo com muitas das propostas sindicais, em especial a defesa do piso salarial regional e da criação (ou recriação) da secretária de Trabalho e Emprego.
Estas iniciativas devem se repetir em todos os estados, ao mesmo tempo em que os dirigentes prestigiem os candidatos sensíveis às nossas propostas e reforcem suas campanhas eleitorais divulgando seus nomes, seus números e seus programas.
*Consultor sindical