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23/09/2022

Cenário político e consciência de classe na pauta de Edson Dorta

Jéssica Silva/Comunicação SEESP

 

Dorta Ciclodedebates 230922Da esquerda para a direita: Fernando Palmezan Neto, Edson Dorta e Adonize Ribeiro. Fotos: Rita Casaro. Na manhã desta sexta-feira (23/9), o SEESP abriu mais um dia de atividades do ciclo de debates “A engenharia, o Estado e o País” com a participação do candidato a governador Edson Dorta (PCO). A atividade na sede do sindicato, na capital paulista, conduzida pelo vice-presidente da entidade Fernando Palmezan Neto, foi também transmitida ao vivo pelo Facebook e Youtube.  

 

Dorta é carteiro e atua nos Correios desde 1994. Formado em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, foi diretor do Sindicato dos Correios do mesmo município e secretário geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect).

 

“É uma honra estar aqui num meio onde a gente se sente até melhor. Nós estamos em casa”, disse o candidato, e parabenizou o SEESP pela iniciativa democrática de convidar todos os partidos ao debate.

 

O candidato falou sobre as dificuldades que o partido tem enfrentado nessas eleições, como o bloqueio das redes sociais por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. E ainda, segundo Dorta contou, a restrição arbitrária ao fundo eleitoral do PCO. “Conseguimos liberar há 10 dias”, comentou.

 

Em sua análise, a atual conjuntura do País é resultado de um golpe de Estado, iniciado em 2016 com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que “estabeleceu uma pobreza gigantesca”. “Reforma da Previdência, Trabalhista e todas essas medidas tomadas pelos golpistas fizeram com que nós, da classe operária, perdêssemos em torno de 50% do nosso poder aquisitivo”, externou.

 

Dorta Ciclodedebates público 230922Dorta comentou sobre a perda de direitos dos trabalhadores, exemplificando com a greve dos Correios de 2020: “O TST [Tribunal Superior do Trabalho] acabou com 50 cláusulas do nosso acordo coletivo. E para manter essa situação tem que ameaçar o movimento sindical, se ele não aceitar essa decisão vão dar uma multa diária de 500 mil reais por dia. É esse tipo de legislação que está se aplicando no País para calar a boca de todo mundo”.

 

Questionado sobre a participação da mulher nos governos, Dorta afirmou que dentro do seu programa de governo socialista é parte da luta a emancipação feminina. “Nós somos um partido revolucionário que luta pelo trabalhador no poder, e não dá para fazer isso sem as mulheres”.

 

Nesse sentido, criticou o sistema econômico capitalista e defendeu a organização da classe trabalhadora, “está na ordem do dia”. “A conscientização, através da educação, é que vai resolver os problemas”, disse Adonize Ribeiro, suplente do candidato a senador Antonio Carlos (PCO), também presente no debate. “A eleição é uma etapa, a política é constante”, concordou Dorta.

 

Assista à integra:

 

 

 

 

 

 

 

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