Agência Sindical
Plenária lotada no Sindicato dos Químicos de São Paulo recepcionou na tarde da segunda-feira (24/7) a ministra da Mulher, Cida Gonçalves. Na plateia, sindicalistas de várias categorias profissionais, Centrais, movimentos sociais e coletivos femininos.
Segundo a ministra, a prioridade é fazer funcionar a Lei da Igualdade Salarial (14.611/2023), sancionada por Lula dia 3 de julho. “Esperamos séculos por uma conquista desse alcance. Agora, temos que fazer a lei funcionar na prática. Isso é prioridade na nossa Pasta”, disse.
Para Cida Gonçalves, não se trata de tarefa exclusivamente feminina ou do Ministério. “É trabalho de toda uma Nação. Mulheres, homens, empresários e governos”, afirmou. A ministra também mencionou ação conjunta entre a Pasta da Mulher e o Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo disse à plenária, “cabe identificar os locais que descumprem a lei e denunciar”. A partir da denúncia, explicou, “o Ministério do Trabalho mobiliza seus Auditores Fiscais”. Mas, enfatizou, é preciso apurar o descumprimento e não deixar de denunciar.
A organização do evento entregou à ministra da Mulher Documento das entidades (publicaremos oportunamente em nosso site).
Violência - Cida Gonçalves chamou ao combate à violência que vitima as mulheres, no trabalho ou ambiente doméstico. Citou a Lei Maria da Penha e outros mecanismos legais, mas alertou para “a cultura de intolerância e de ódio que até hoje nos atinge”.
Ela também criticou a acomodação masculina frente às tarefas de casa. E alfinetou: “Não se trata de guerra de sexos. Porém, só lavar um copo não basta. O homem tem que fazer o churrasco, sim, mas também preparar o arroz, a farofa, o vinagrete e a maionese”.