Agência Sindical
O Copom do Banco Central terá mais uma oportunidade de reduzir a Taxa Básica de Juros - Selic. Terça e quarta-feira (1º e 2/8), o Comitê volta a se reunir em Brasília pra definir o índice da Selic, em 13,75% desde agosto.
Diversos setores sociais, como economistas, sindicalistas e empresariado, criticam o patamar da taxa que encarece o crédito, inibe o consumo e reduz a produção, inviabilizando a geração de empregos.
Centrais Sindicais cobram queda na Selic. E, para pressionar o BC, realizam mobilizações em várias regiões nesta terça-feira (1º/8). São atos, panfletagens em locais públicos, colagem de cartazes, além de ativismo nas redes sociais.
SP - Protesto acontece nesta terça-feira (1º/8), às 10h, em frente ao Banco Central, na avenida Paulista, 1.804. Estão programados atos na Bahia, Ceará, DF, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Paraíba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, o objetivo é despertar a opinião pública pra pressionar os membros do Banco sobre a urgência em baixar os juros. Ele ressalta que diminuir a Selic ajudará a gerar empregos, melhorar os investimentos na indústria e no comércio e aumentar o crédito. "Juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O pagamento de juros, pelo governo, restringe muito as possibilidades de crescimento", alerta.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB, a alta taxa de juros é o principal entrave ao crescimento da economia. “É preciso dar um basta à sabotagem da economia nacional pela direção do Banco Central. O povo exige a queda imediata das taxas de juros” afirma.
Lula - O Presidente da República critica Roberto Campos Neto, presidente do BC, por manter os juros nas alturas e beneficiar os especuladores. Vale lembrar que Bolsonaro concedeu autonomia ao Banco Central.