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06/09/2023

SEESP participa de lançamento de plebiscito contra as privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM

Comunicação SEESP

 

Nesta terça-feira (5/9) a Quadra dos Bancários, na Capital, abrigou o ato de lançamento do plebiscito contra as privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM, que ocorrerá durante um mês, até o dia 4 de outubro próximo.

 

Parte dessa mobilização, o SEESP esteve representado à mesa pelo seu diretor Nestor Tupinambá, que destacou a importância da iniciativa: “Unifica as lutas pelo transporte urbano e saneamento, fortalecendo-as.”

 

Ao microfone, Eliseu Gabriel e à esquerda, Nestor Tupinambá. Mesa representativa durante o ato de lançamento do plebiscito. Foto: Luiz Roberto de Oliveira

 

Além dele, estiveram presentes os delegados do sindicato junto à CPTM Luiz Roberto de Oliveira e Élcio Kazuaki Niwa. O ato bastante representativo contou ainda com a participação de deputados estaduais, como Simão Pedro e Eduardo Suplicy (ambos do PT), e do vereador por São Paulo Eliseu Gabriel (PSB), entre outros políticos.

 

Capitaneado pelos sindicatos dos trabalhadores da Sabesp, Metrô e CPTM, o plebiscito visa dialogar com a população do Estado, propiciando seu engajamento à mobilização para impedir a venda das empresas públicas de transporte urbano e saneamento à iniciativa privada.

 

Da esq. para a dir., os delegados do SEESP junto à CPTM Luiz Roberto de Oliveira e Élcio Kazuaki Niwa. Foto: Selfie Luiz Roberto

 

Durante os 30 dias de sua realização, urnas fixas ou itinerantes deverão ser encontradas em locais estratégicos no Estado. Na Capital, estarão distribuídas em estações de metrô, trens e em lugares públicos nos bairros e no centro. Nas cédulas, a pergunta: “Você concorda com a privatização da Sabesp, CTPM e Metrô?”

 

Como destaca Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, em sua coluna semanal, “a consulta popular é excelente oportunidade para que a sociedade saiba o que está em jogo e possa se manifestar de forma a impedir que o governo cometa tal equívoco, que certamente custará caro a todos nós”.

 

Leia aqui a Palavra do Murilo: Em defesa do bem-estar da população

 

No ato de lançamento, José Faggian, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), lembrou que a questão das privatizações é um problema de toda a população paulista (confira aqui).

 

Eliseu Gabriel ratificou: “Não vão baratear o preço da água, do transporte e ainda vão piorar a qualidade dos serviços.” Ele citou na ocasião as consequências para a população do Estado do Rio de Janeiro com a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) em abril de 2021: além de elevação das tarifas, na semana passada, como frisou, foram “quatro dias sem água”.

 

Engenheiro do Metrô por 47 anos, Nestor Tupinambá desconstrói um argumento utilizado falaciosamente em prol das privatizações, de equilíbrio econômico-financeiro. Ele observa que tal justificativa não se sustenta, uma vez que nas linhas privatizadas do transporte metroferroviário em São Paulo está ocorrendo transferência de dinheiro público para os cofres das empresas que arremataram esses trechos. Estas recebem do governo, por passageiro transportado, R$ 6,32 – um complemento de R$ 1,92 sobre a tarifa do Metrô de R$ 4,40, no qual o serviço essencial é subsidiado.

 

“Estimo prejuízo aos cofres públicos de R$ 5 a 6 bilhões ao ano. Se todas as linhas fossem privatizadas, transferiríamos para mãos privadas aproximadamente R$ 18 bilhões/ano. É dinheiro suficiente para fazer 10km de metrô”, calcula Tupinambá.

 

Confira o ato de lançamento do plebiscito contra as privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM na íntegra:

 

 

 

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