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26/04/2024

Vida que segue

João Guilherme Vargas Netto* 

 

Felizmente a vida nacional se normaliza, os acontecimentos deixam de ser extraordinários alimentando a polarização e tornam-se corriqueiros.

 

Assim também na vida sindical em que as preocupações cotidianas dos dirigentes e dos ativistas ocupam seu tempo e o dos trabalhadores.

 

São as campanhas salariais com ganhos reais, os esforços para sindicalização, as eventuais greves, as comemorações festivas das datas significativas ou o entristecimento pelas mortes de companheiros pranteados.

 

É a constante e necessária “subida” às bases.

 

No avançar do calendário próximo crescem as expectativas sobre duas datas: o 28 de abril, em memória dos mortos no trabalho e o 1º de maio, Dia do Trabalhador.

 

Escrevi “expectativas”, mas deveria ter escrito com mais acuidade “iniciativas” para a preparação dos atos.

 

As direções e os ativistas têm realizado os esquentas preparatórios e, em todo o país, estão previstos atos cujo alcance e relevância dependem exatamente destes esforços.

 

Em São Paulo, por exemplo, o 28 de abril será marcado com almoço, confraternização e música e o 1º de maio, realizado em campo aberto na zona leste da cidade, reafirmará seu caráter unitário, reivindicatório, afirmativo e agregador.

 

É desta combinação de acontecimentos correntes e da preparação dos grandes eventos que está transcorrendo nestes dias a vida sindical, vida que segue reforçando cada vez mais a normalização que não é isenta de muitas e variadas peripécias.

 

 

 

 

 

 

 

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*Consultor sindical

 

 

 

 

 

 

 

 

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