Agência Sindical
O sindicalismo foi uma das maiores vítimas da ditadura de 1964, que praticou intervenções em entidades, prendeu dirigentes, cassou diretorias, praticou outros abusos e impôs duro e prolongado arrocho salarial aos trabalhadores.
O movimento também sofreu ataques durante os governos Temer e Bolsonaro – ele extinguiu o Ministério do Trabalho e afirmou que “sindicato só atrapalha”. Bolsonaro ainda atacou a Previdência e congelou o salário mínimo. Nesse período, o sindicalismo foi o segmento social mais ativo em defesa da democracia, por meio de atos, protestos, manifestos e outras iniciativas.
Portanto, os movimentos, abertos ou sorrateiros, do bolsonarismo sempre deixam o sindicalismo em alerta. Não é diferente, agora, quando a Polícia Federal e o Judiciário revelam a trama golpista que incluía até o assassinato do próprio Presidente Lula.
As Centrais CUT, UGT, Força, CTB, CSB, Nova Central e Pública produziram, em 21 de novembro, a nota “Contra o golpismo e pela democracia”. Diz o texto: “É preciso fortalecer o STF, os órgãos de Justiça e as regras eleitorais. Fortalecer, sobretudo, o projeto nacional de desenvolvimento, com inclusão social, geração de empregos de qualidade e com direitos, engajando cada vez mais a população em um permanente aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito”. E afirma: “Sem anistia aos golpistas!"
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