A Medida Provisória 563/12, que regulamenta a segunda etapa do Plano Brasil Maior (PBM), anunciado em 3 de abril pela presidente Dilma Rousseff, está em apreciação na Câmara dos Deputados. Um dos principais pontos da MP é a continuidade da política de desoneração da folha salarial, iniciada na primeira etapa do plano (MP 540/11).
Nesta segunda etapa do PBM, foi beneficiada com alíquota zero de contribuição previdenciária patronal os setores de serviços e indústria de transformação. A medida tem uma dupla finalidade: incentivar a competitividade pelo reforço nos investimentos e ampliar a formalização da mão de obra.
As empresas dos setores de tecnologia da informação (TI), tecnologia da informação e comunicação (TIC), call center e hoteleiro (com exceção de pousadas e similares) terão a contribuição previdenciária de 20%, calculada sobre o total da folha de pagamento de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais, substituída pela aplicação das alíquotas de 1% ou 2%, conforme o caso, sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos concedidos.
Portos
A medida provisória altera o Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária), um regime tributário especial que suspende e isenta tributos federais na compra de equipamentos portuários, previsto na Lei 11.033/04.
A MP amplia seus benefícios com os seguintes novos serviços: armazenagem; sistemas suplementares de apoio operacional; proteção ambiental, sistemas de segurança e de monitoramento de fluxo de pessoas, mercadorias, veículos e embarcações.
“A precariedade da infraestrutura do setor e a deficiência na segurança e salvaguarda portuária impedem a circulação eficiente de carga pelos portos e retardam o crescimento do comércio nacional e internacional do Brasil”, avalia o governo na justificativa da MP.
Imprensa – SEESP
* Com informações da Agência Brasil
Leia também
* Pacote de ajuda à indústria custará R$ 60,4 bilhões
* Governo desonera folha de pagamentos para estimular indústria
* Dilma afirma que governo vai agir contra ‘competição predatória’