O governo do Estado de São Paulo lançou na segunda-feira (16/04) uma Parceria Público-Privada (PPP) com o objetivo de viabilizar novos projetos ou reformas de 10 mil unidades habitacionais na região central da capital. Bairros como Santa Cecília, Brás, Bom Retiro, República, Liberdade, Cambuci e Mooca deverão ser contemplados.
O edital de convocação das empresas interessadas foi publicado na edição da última terça-feira (17/04) do Diário Oficial do Estado. A partir daí, as empresas têm 30 dias para efetuar o seu cadastro e mais 120 dias para apresentar os projetos que vão contemplar famílias com renda bruta mensal de até 10 salários mínimos (cerca de R$ 6,2 mil).
Porém, o projeto prevê que 90% das unidades serão para famílias com renda de até cinco salários mínimos (cerca de R$ 3,1 mil) que comprovem vínculo empregatício em empresas instaladas no centro da capital paulista. De acordo com o projeto, o beneficiado terá 25 anos para quitar o imóvel por meio de prestações fixas mensais proporcionais à renda mensal. O governo prevê também que 20% das moradias atendam a entidades pró-moradia que atuam no centro da capital. Os beneficiados serão pessoas pré-cadastradas em programas de moradia da Secretaria Estadual da Habitação.
No futuro, o governo acredita que possa replicar a mesma iniciativa no restante do Estado, com a viabilização de outras 40 mil moradias. De acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o projeto será responsável pela criação aproximada de 30 mil empregos diretos e indiretos. “Para cada moradia são cerca de três novos empregos. Não queremos apenas construir, mas recuperar áreas degradadas da cidade”, disse ele.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) afirmou que uma das metas é aproximar a moradia do emprego em uma região bem servida de transporte público. “Quando há menos deslocamentos, ganha o usuário e ganha o conjunto da cidade”, ressaltou.
Imprensa – SEESP
* Terra Notícias