Conforme conquista do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2012/2013, os representantes do SEESP e do Departamento de Recursos Humanos da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.) se reuniram, no dia 6 último, para tratar da aplicação do salário mínimo profissional dos engenheiros. Ambas as partes apresentaram suas interpretações sobre esse assunto, em especial quanto à forma de cumprir a Lei nº 4.950-A/66. O sindicato entregou à empresa nove conjuntos de documentos que incluem a jurisprudência, a forma de cálculo e a prática de outras empresas que negociam o mesmo assunto, como, por exemplo, Cesp, Sabesp, Metrô e Cetesb. A empresa analisará a documentação e marcará uma nova data para dar continuidade a este processo.
Política de Remuneração
O SEESP protocolou, no dia 7 último, ofício junto à Presidência da Emae no qual contesta os índices e as formas de sua incidência no cálculo do salário variável que foi pago na mesma data, previsto na Constituição Federal, sob o título PLR (participação nos lucros e resultados). Alerta que o objetivo do salário variável é motivar e proporcionar condições de maior produtividade aos trabalhadores e que, historicamente, seu efeito tem sido o contrário na empresa. Aponta que os índices e metas não foram definidos em comum acordo com o sindicato e que alguns deles, quando da escolha, já não eram possíveis de serem alcançados. Por conta disso, solicita que seja marcada reunião com a companhia, com intuito de tornar linear os itens que independem da atuação dos empregados, bem como discutir a forma de determinação da PRR 2012, que será paga em 2013. Isso porque possui as mesmas características da PRR 2011, que os trabalhadores receberam nesta semana em valor muito inferior à média das empresas do setor elétrico e das estatais.
Imprensa - SEESP